“É um programa com 52 páginas, assente em seis pilares de ação e 38 relevâncias da política autárquica no concelho de Viana do Castelo. É um programa não só para este mandato, mas para construir ao longo da próxima década. Temos ambição de apresentar um projeto sustentado para o concelho de Viana do Castelo”, afirmou o cabeça de lista da coligação.
Eduardo Teixeira, que falava hoje na sede do PSD na apresentação do programa, disse tratar-se de um documento “largamente participado” que reúne os contributos de “dezenas de milhares de pessoas, associações, instituições, agentes económicos, políticos, culturais” que foram ouvidas nos últimos meses”.
Segundo o candidato, o documento integra seis pilares de ação, sendo que o primeiro prende-se com “a política económica e financeira que destaca a criação de emprego”.
“Os jovens queixaram-se de não terem oportunidade de iniciar a sua carreira profissional em Viana do Castelo”, disse o economista, de 49 anos.
Comunidade, Solidariedade, Empreendedorismo, Saúde e Ação Social, Gestão Funcional-Planeamento, Organização e Eficiência, Gestão Territorial-Planeamento, Ordenamento e Urbanismo, Educação, Cultura e Desporto, Transparência, Município Eletrónico e Participação Pública são os restantes pilares de ação.
“O importante nestas eleições é centrar a política autárquica, que dá ao município mais de 100 milhões de euros de orçamento, todos os anos, nas pessoas. Temos de construir um projeto para que as pessoas se consigam fixar e desenvolver as suas atividades em Viana do Castelo”, sustentou Eduardo Teixeira.
O candidato assumiu o “compromisso”, caso vença as eleições autárquicas do dia 26, de “rescindir, por justa causa, o contrato entre o município de Viana do Castelo e a empresa Águas do Alto Minho (AdAM)”.
“Se há motivos para rescindir o contrato temos de ser consequentes e temos de desencadear, logo no dia seguinte à tomada de posse, todos os meios para que aquilo que é nosso, a gestão das águas, regresse ao município”, disse.
A atividade operacional da AdAm teve início em 01 de janeiro de 2020. A empresa é detida em 51% pela Águas de Portugal e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (liderança PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) reprovaram a constituição daquela parceria.
Concorrem às eleições do dia 26 Luís Nobre pelo PS, Eduardo Teixeira pela coligação PSD/CDS-PP, Cláudia Marinho pela CDU (PCP/PEV), Jorge Teixeira pelo BE, Rui Martins pelo Aliança, Paula Veiga pelo Nós, Cidadãos!, Maurício Antunes da Silva pelo IL e Cristina Miranda pelo Chega.
Nas autárquicas de 2017, o PS conquistou 53,68% dos votos e garantiu seis mandatos. O PSD atingiu os 21,25% (dois mandatos) e a CDU alcançou 8,11% (um eleito).