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07 Set 2021

Kika Veselko e Maria Salgado sagram-se Campeãs Nacionais de Surf Esperanças

Pedro Xavier

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Alto nível de surf, espera, boas ondas e excelentes perspetivas futuras para o surf feminino português marcaram a finalíssima do Campeonato Nacional de Surf Esperanças Feminino, que se realizou este fim de semana na praia da Arda, em Viana do Castelo. 

Francisca Veselko arrecadou o título de campeã nacional Sub 18 e Maria Salgado o de campeã nacional Sub 16, numa competição onde estiveram 32 das melhores atletas esperanças portuguesas (Norte, Centro, Lisboa, Algarve, Madeira e Açores).

Kika Veselko despediu-se do escalão Sub 18 com mais um título nacional. Disputou a final com Gabriela Dinis, que em 2020 revalidou o título nacional em Sub 16 que havia conquistado em Viana do Castelo, e que agora foi 2ª classificada, Beatriz Carvalho 3ª, seguida de Núria Maganinho.

Sente-se “super feliz” por ter conquistado esta vitória “numa final bem disputada” e “numa prova que correu bem”, com assinatura da Federação Portuguesa de Surf e do Surf Clube (SCV).

Kika soma dois títulos nacionais Sub 16, um deles em Viana do Castelo onde também se sagrou vice-campeã Sub 18, e o ano passado tinha carimbado já o título de campeã Sub 18.

A liderar atualmente o ranking nacional open e de olhos postos no título nacional a disputar em breve na última etapa da Liga MEO Surf 2021, considera ter tido “um ano consistente”. 

A jovem talento Maria Salgado, da Associação Sealand Santa Cruz, conquistou, aos 14 anos, o título nacional em Sub 16, deixando Teresa Pereira, de 13 anos, na 2.ª posição, seguida de Erica Máximo e de Miriam Julião.

“A prova correu super bem. Apesar do tempo de espera, as ondas valeram a pena. O swell da meia-final e da final deu para fazer altas ondas. Agradeço à organização. Foi tudo espetacular”, refere.

Conquistar este título era o seu objetivo, numa época em que tem “trabalhado muito” e que “tem corrido bem. Também fui campeã regional Sub 16 e Sub 18 e fiquei em 2º no Rip Curl GromSearch e no Volcom Surf Happening Ericeira.”

Maria Salgado, que competiu pela primeira vez na praia da Arda, que classifica de “linda e com vários picos”, a curto prazo pretende focar-se no Pro Junior, na Liga MEO e, para o ano, revalidar o título nacional de Sub 16.

João Zamith, presidente do SCV, considera ter sido “uma prova extremamente desafiante, mas compensadora. Esperámos, e tivemos boas ondas, um nível altíssimo de surf feminino e com um potencial gigante, devido ao ritmo que as atletas apresentam com a idade que têm.”

Nos dias 2 e 3 de setembro, o SCV organizou um estágio de preparação para esta finalíssima no Centro de Alto Rendimento de Surf de Viana do Castelo. Também durante a competição, as atletas de três clubes participantes ficaram alojadas nesta infraestrutura.

O Campeonato Nacional Surf Esperanças encerrou o Viana Surf City Festival 2021, que também incluiu o I SurfingViana D´Agonia e o XXII Luso Galaico, que aconteceu entre 20 de agosto e 5 de setembro.

O Viana Surf City Festival 2021 trouxe à praia da Arda 182 atletas, sendo a sua grande parte atletas de formação, com destaque para o feminino e para o Para Surfing.

“A praia da Arda mostrou também nestes três campeonatos a consistência das suas ondas, afirmando-se como a praia ideal para campeonatos de surfing na época de verão”, explica João Zamith.

O Viana Surf City Festival 2021, que teve o apoio do projeto INCLUSEA, cofinanciado pelo Erasmus+ Sport, enquadra-se num dos objetivos estratégicos do SCV: potenciar a competição na formação, posicionando-se como um importante parceiro no Norte de Portugal e Galiza.

Também, no passado domingo, teve lugar o lançamento nacional do livro Salitre, no CAR Surf de Viana.

Trata-se do primeiro trabalho coletivo de um grupo de fotógrafos: André Carvalho (Lisboa), Hélio António (Nazaré), Tó Mané (Porto), João Bracourte (Algarve) e Pedro Mestre (Ericeira).

A ideia nasceu em tempo de pandemia Covid-19 e materializou-se com fotografias de 2020 e de 2021. Além do enfoque no surf durante a pandemia, segundo Tó Mané, o objetivo era, numa altura do digital, apostar na fotografia impressa.

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