A oposição em maioria, composta por quatro elementos da Coligação PSD/CDS-PP e um da CDU, chumbaram a proposta apresentada pela nova Presidente, que não pretende “abdicar” de nenhum elemento da sua equipa no executivo.
“O executivo é para manter, a minha firme convicção é que tenho as melhores pessoas ao meu lado e é com elas que quero trabalhar. Acho que tenho toda a legitimidade para fazer as escolhas e ser respeitada a minha decisão”, afirmou Paula Arieiro aos jornalista depois de rejeitada a sua proposta para o executivo.
A eleita da CDU, Glória Felgueiras, em condições de desbloquear este impasse na freguesia, explicou que foi a população de Perre fez a escolha.
“Em Perre não há maioria, e se não há não é por acaso. Vamos ter que falar os nove eleitos. É necessário haver abertura da parte da presidente e das pessoas que estão com ela para dialogar. Aqui não há diálogo. A única coisa que nós pedimos é cooperação e que a presidente eleita fale com todos nós”, esclareceu a eleita da CDU.
Do lado da Coligação PSD/CDS-PP, Eduardo Ferreira, um dos quatro eleitos, esclarece que um lugar no executivo resolvia o problema.
“Nós não pedimos muito. Nós queríamos um lugar na junta. Acho que temos direito a ele. A eleição aqui ficou 4, 4, 1”, esclareceu.
Recorde-se que a lista independente “Gostar de Perre” venceu as eleições em setembro, mas sem maioria. Como não está a conseguir chegar a acordo com a oposição para formar executivo, começa a pairar o cenário de eleições intercalares, naquela freguesia de Viana do Castelo.