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06 Out 2021

Instituto Politécnico de Viana do Castelo vai trabalhar “lado a lado” com profissionais da área da restauração

Pedro Xavier

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O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e os parceiros da Irlanda, da Eslovénia, da Espanha e da França viram aprovado o Projeto EcoSME - Business Sustainability Skills for SMEs in the Hospitality Sector, no âmbito do Programa Erasmus+, ação KA220-VET - Cooperation partnerships in vocational education and training. Até 2024, o IPVC vai dar apoio nas áreas das competências digitais, da inovação e dos novos modelos de negócios a profissionais da área da restauração da região Norte.

“A gastronomia tem um impacto muito forte na região e com a pandemia muita coisa se alterou. Com este projeto, o Politécnico de Viana do Castelo vai trabalhar lado a lado com as unidades da região, sendo que a maioria são pequenas empresas”, explicou o coordenador do projeto no IPVC. Carlos Fernandes adiantou que a primeira reunião com os parceiros está marcada para novembro e aí serão definidas todas as ações de trabalho.

 O projeto agora aprovado “vai ao encontro do crescente reconhecimento do papel e da importância das competências digitais, inovação e novos modelos de negócios, bem como das oportunidades que estas competências representam para uma mais rápida e melhor integração dos profissionais de turismo no mercado de trabalho e para a melhor e mais eficiente comunicação e colaboração entre todos os intervenientes do setor”. Para o coordenador do projeto, “o desenvolvimento destas competências, fundamentais para profissionais, empresas e organizações, contribui de forma decisiva para o reforço da competitividade e da sustentabilidade do ecossistema de hospitalidade e turismo”.

O docente do Politécnico de Viana do Castelo sublinhou ainda que é objetivo do projeto “contribuir para o reforço do reconhecimento destas competências, nomeadamente das competências digitais e do seu papel no contexto da sustentabilidade (negócios, meio ambiente e sociedade), e para a criação de condições para o seu desenvolvimento, identificando as melhores práticas, e envolvendo todos os intervenientes nos ecossistemas regionais, designadamente as empresas”.

O projeto, acrescentou Carlos Fernandes, “aposta na construção de parcerias entre agentes de ensino (profissional e superior), onde se destaca o Politécnico de Viana do Castelo, e indústria no sentido de enraizar a inovação e o empreendedorismo como dimensões essenciais da aprendizagem e da formação dos profissionais do setor, em consonância com as prioridades europeias e os valores das Regiões Europeias da Gastronomia”.

A gastronomia “tem um impacto muito forte na região e esta é a forma do IPVC colaborar com estas empresas para serem mais competitivas”, defendeu o docente do IPVC, evidenciando aqui os restaurantes, as quintas que promovem o enoturismo e até as empresas que transformam alimentos, como é o caso do fumeiro.

O público-alvo inclui assim pequenas e médias empresas em turismo e hospitalidade (setor de alimentos e bebidas/hospedagem) e representantes do setor e redes/networking e do ecossistema do turismo.

Com a pandemia, “as tendências de consumo alteraram-se e este projeto também vai dar competências para sensibilizar os empresários para este novo consumidor, que é preciso trabalhar de forma diferente”, alertou.

Cada um dos países envolvidos no projeto já teve uma região designada de Região Europeia da Gastronomia. No caso de Portugal, o Minho foi a região escolhida em 2016. De destacar que a candidatura do Minho-2016 Região Europeia da Gastronomia foi desenvolvida no contexto do Mestrado em Turismo, Inovação e Desenvolvimento do IPVC em colaboração com a Confraria dos Gastrónomos do Minho, sob a coordenação do professor Carlos Fernandes. Entretanto, foi celebrado, em junho de 2020, o protocolo de colaboração entre o IPVC e a Confraria dos Gastrónomos do Minho.

No projeto agora aprovado, o Politécnico de Viana do Castelo conta também com a colaboração, na parte mais cultural, da Confraria dos Gastrónomos do Minho.

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