A PJ anunciou em comunicado que a operação ‘3P’ (Portugal Ponto a Ponto) fez um “número significativo” de buscas, tendo sido coordenada pela UNC3T-Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica – com a participação de diretorias e departamentos de Investigação Criminal e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática (UPTI), além do DIAP de Lisboa e dos serviços locais do Ministério Público.
Sem adiantar ainda números da operação, que serão divulgados em conferência de imprensa agendada para as 15:00 de hoje, a PJ esclareceu que a intervenção policial decorreu de ações de monitorização de redes ‘peer to peer’ e de outras plataformas de comunicação, tanto na internet, como na ‘darknet’, que são “ilicitamente usadas pelos suspeitos para o cometimento dos crimes de pornografia e abuso sexual de menores”.
A Judiciária alertou que os suspeitos destes crimes podem “atuar e interagir diretamente com os menores, por exemplo, em contexto de jogos online”, além de colecionarem, promoverem, partilharem e até produzirem conteúdos de pornografia de menores, “que posteriormente alimentam as redes organizadas” e o abuso sexual.