O ciclista de Viana do Castelo, de 23 anos, conquistou a quarta medalha em Europeus, ao somar 61 pontos, a 20 do tricampeão mundial na pista, o francês Benjamin Thomas, que repetiu o ouro nos pontos conseguido em 2014.
No terceiro lugar, a quatro pontos de Leitão, ficou o russo Vlas Shichkin. Em 2020, o luso foi campeão europeu de scratch, prata na eliminação e bronze no omnium.
O português marcou, e foi marcado, desde cedo por Benjamin Thomas, numa especialidade, com 16 ‘sprints’ ao longo da prova e a possibilidade de ganhar pontos ao dar uma volta ao pelotão, em que já tinha sido ‘vice’ nos Europeus sub-23 de 2020.
A nível sénior, foi campeão europeu no scratch no ano transato, vice-campeão na eliminação e ainda conquistou um bronze no omnium, pelo que não seria um ‘desconhecido’ na pista, enquanto na estrada se transfere, após o fim do ano, da Tavfer-Measindot-Mortágua para a Caja Rural-Seguros RGA, do segundo escalão do ciclismo mundial.
Leitão somou vários pontos nos primeiros momentos pontuáveis, ganhando o primeiro, e acabou por integrar uma motivação que conseguiu 20 pontos por uma volta, colocando-se em boa posição, mas já então abaixo de Thomas, que foi dominando a corrida.
Até final, o luso foi pontuando, com mais uma volta e vários ‘sprints’ nos quais foi controlando, sobretudo, as ‘ameaças’ à prata, conseguindo segurar-se e somar o quarto ‘metal’ em Europeus da conta pessoal.
Para Portugal, que tem em prova cinco ciclistas, é a segunda medalha, em dois dias de prova, depois de João Matias ter ‘brilhado’ na eliminação, com a prata, prova em que a olímpica Maria Martins tenta hoje somar mais um pódio.