O Presidente da Câmara Municipal cessante, Fernando Nogueira, explica que “atualmente, é imperioso para qualquer autarquia ter, de antemão, uma vasta carteira de projetos, de forma a agilizar todo o processo de submissão de candidatura, aproveitando no imediato a oportunidade para captar financiamentos europeus, e não perder tempo importante na elaboração em cima da hora”. E acrescenta: “O que fizemos foi programar sustentadamente o desenvolvimento futuro do concelho nas várias áreas de atuação. Obviamente, é legítimo o novo executivo fazer a sua ponderação, e atuar mediante as suas opções”.
Distribuídos pelas áreas da educação, cultura, economia, eficiência energética e reabilitação de edifícios, os projetos mais visíveis são: a Adaptação do Antigo Edifício dos Bombeiros para Edifício de Cultura e Inovação, com instalação da Biblioteca Municipal, SMIS e Segurança Social; a Requalificação da Escola Básica e Secundária de Vila Nova de Cerveira – 2.ª Fase, com a construção de um centro de recursos (biblioteca e auditório); o Parque Empresarial de Cerveira – Pólo V, com a construção de 12 lotes em Sapardos; a Reabilitação do Auditório Municipal; a Valorização da Incubadora de Indústrias Criativas de Vila Nova de Cerveira – Casa do Empreendedorismo, através da Requalificação da “Casa Vermelha”; a Requalificação dos edifícios da antiga escola primária, antigo jardim de infância e junta de freguesia de Mentrestido; a Promoção da Sustentabilidade Energética com Intervenções em Infraestruturas Públicas da Administração Local, em Sistemas de Iluminação Decorativa e Pública, nomeadamente a instalação de 2083 luminárias LED; entre outros.
Relativamente à dívida municipal, ao longo dos dois mandatos, a atuação do atual executivo liderado por Fernando Nogueira primou por uma gestão rigorosa em prol de uma consolidação do equilibro económico-financeiro da autarquia, sem descurar investimentos importantes e com impacto no bem-estar e melhoria de qualidade de vidas dos Cerveirenses.
Não obstante, nestes oito anos de governação independente, há a salientar uma redução da dívida municipal superior a 50%, passando de cerca de 8ME de dívida em 2013 para cerca de 3.9ME à data de 30 de junho de 2021, de acordo com a Informação Financeira relativa ao 1º semestre de 2021, em resultado do Relatório Intermédio do Auditor Externo.
De referir ainda que, à data da cessação de funções, e segundo o que está plasmado no mesmo documento, o atual executivo municipal deixa um crescimento do ativo líquido de 4.32% (+ 2.5ME) face a 31 de dezembro de 2020; uma autonomia financeira do Município que passa de 89.63% para 90.69%; e a ausência de pagamentos em atraso. À data de hoje, 15 de outubro, o Resumo Diário da Tesouraria apresenta-se com 2.983.555,98 euros.