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24 Nov 2021

Covid-19: Portugal já administrou mais de 800 mil doses de reforço

Pedro Xavier

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“Portugal já administrou mais de 800 mil doses de reforço e adicionais da vacina contra a covid-19 e foram administradas aproximadamente 1.608.000 de vacinas contra a gripe, das quais cerca de 398.000 em farmácias”, lê-se num comunicado da DGS.

O documento acrescenta que na segunda-feira “foi possível vacinar 43.695 pessoas com a dose de reforço da vacina contra a covid-19 e 43.429 contra a gripe (5.730 das quais em farmácias)” e que “estes números são possíveis devido à aceleração da vacinação diária nos centros de vacinação, incluindo ao fim de semana, através da modalidade ‘Casa Aberta’”.

A DGS recorda que a ‘Casa Aberta’ funciona durante a semana para pessoas com 75 anos ou mais e recomenda que os utentes que a ela queiram recorrer consultem o horário de funcionamento do centro de vacinação da sua área de residência.

“Está também disponível o agendamento local para os utentes elegíveis, sendo dada prioridade às pessoas com mais idade e abrangendo, gradualmente, faixas etárias mais baixas, até chegar aos 65 anos”, refere a nota da DGS.

Para além das convocatórias por SMS para a vacinação simultânea contra a gripe e a covid-19, ou apenas para a gripe, se ainda não forem elegíveis para a toma da dose de reforço, está também disponível o autoagendamento para quem tenha 65 anos ou mais, através do endereço https://covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento/.

“Para a dose de reforço, são elegíveis as pessoas com 65 ou mais anos, desde que tenham o esquema vacinal completo há pelo menos 150 dias e, caso tenham tido infeção, que a mesma tenha ocorrido há mais de 150 dias. A estas acrescem as pessoas com mais de 18 anos e até 65 anos às quais foi administrada a vacina da Janssen há mais de três meses”, recorda a DGS.

Numa altura em que se aguarda a decisão da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla inglesa) relativamente à vacinação de crianças a partir dos cinco anos, a Sociedade Portuguesa de Pediatria veio hoje dizer que as vacinas são seguras para as crianças, ainda que ressalve que a decisão de vacinar deve ter em conta fatores como a prevalência da infeção nas crianças.

O Governo, que está hoje a receber os partidos a propósito das medidas de restrição do crescimento da pandemia que devem ser aprovadas no Conselho de Ministros da próxima quinta-feira, já adiantou aos partidos que, para já, não há planos para vacinar crianças e que a prioridade são os mais velhos.

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