A decorrerem desde 2011, os Encontros Vínicos do Vinho Verde têm como objetivo valorizar a oferta de produtos nacionais, impulsionar a atividade vitivinícola e o Vinho Verde como produto de dimensão estratégica, já que este é o segundo vinho mais consumido em Portugal e o mais exportado depois do vinho do Porto, com uma taxa de crescimento anual de dois dígitos.
O edil vianense destacou o papel dos Encontros Vínicos para a reflexão e envolvimento dos parceiros, tendo gerado um aumento do número de produtores, da área de produção, da qualidade do vinho, tenho ainda incrementado a projeção da marca e a projeção e humanização da paisagem vitivinícola da região.
Para Luís Nobre, estes encontros têm ainda permitido a afirmação do turismo de natureza e do enoturismo, realçando o território de Viana do Castelo como local de excelência para a produção do vinho verde. O autarca valorizou ainda a introdução de tecnologia na produção de vinho, sem descurar a sustentabilidade, a preservação do ambiente e das tradições locais.
Viana do Castelo é um concelho com uma ligação ao vinho que remonta a tempos imemoriais. Durante o período medieval, registos históricos referem o importante papel de cariz económico que o vinho assumia para as populações locais por se assumir como relevante fonte de rendimento e sustento. Em finais da Idade Média, o vinho desta região era já conhecido em Inglaterra e noutros portos do Norte da Europa.
A cultura do vinho tem vindo a ganhar um crescente espaço no concelho de Viana do Castelo. Atualmente, nas terras de Geraz do Lima e Deão existe uma oferta com algum significado de vinhos que apresentam caraterísticas próprias que os diferenciam dos restantes, sendo neste espaço geográfico que se situam produtores como Caroça Wine Yards, Sobrinho do Arcipreste, Solar de Merufe e Solar de Louredo. No entanto, noutras freguesias de Viana do Castelo também existem produtores com uma excelente produção, como a Casa da Reina, Phulia Wines e Vinhos do Abade.