Ricardo Simões, diretor artístico da companhia vianense, fala num festival “para todos os estilos e para todos os públicos” com uma programação variada de espetáculos para a infância, dança e a junção de temas da atualidade e alguns clássicos, como o Feminismo, Transformismo, Tirania e Democracia.
O Festival de Teatro de Viana do Castelo tem uma oferta de atividades de mediação que preveem a Inclusão de todos os públicos. Antes de todos os espetáculos acontece o “Ver com As Mãos”, o reconhecimento sensorial da área de representação com os espetadores cegos e amblíopes. Durante o espetáculo, em todas as sessões, há “GESTU – Tradução em Simultâneo para Língua Gestual Portuguesa” e no final de cada espetáculo o habitual “Digestivo – Conversa Pós Espetáculo” entre os criadores e o público.
Este ano com a novidade da “Audiodescrição”, um comentário adicional dirigido às pessoas com deficiência visual, com um narrador que relata o que está a acontecer no palco. Esta nova iniciativa será realizada durante o espetáculo Monólogo de uma mulher chamada “Maria com a sua patroa, de Cassandra”, dia 18 de novembro, às 21h00, na Sala Principal.
O Festival começa esta quarta-feira, dia 10 de novembro, com “O Charco de Ulises” da companhia espanhola Centro Dramático Galego, às 21h00, na Sala Principal e estende-se até ao dia 20 de novembro, com presença do Teatro Nacional D. Maria II, da Companhia de Teatro de Almada, de Sara Barros Leitão, da ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve e muito mais.