Em causa está uma doação de Carlos Alberto Carvalho Dias de dois espadeladouros em madeira de 1923, três espadelas em madeira e um par de perneiras em junco; uma outra de Amaro David Palhares Pinto Moreira de uma sombrinha com pano em tafetá ce algodão creme; um lenço de lá esyampado com motivos florais doado por Maria Goretti Pereira Gonçalves; e uma doção de Marta Prozil de um conjunto de três pares de chinelas bordadas com fio colorido, um conjunto de cinco pares de chinelas sem bordado e um conjunto de seis pares de chinelas bordadas com fio branco.
Estas doações integram agora o espólio do Museu do Traje, instalado num edifício construído entre 1954 e 1958, com características arquitetónicas do “Estado Novo”, onde funcionou até 1996 a delegação nesta cidade do Banco de Portugal, foi criado em 1997, dedicando-se à etnografia vianense – e muito particularmente ao Traje.
O Museu iniciou, em 2002, o processo de adesão à Rede Portuguesa de Museus, tendo sido certificado em 2004, o que lhe confere grandes responsabilidades no estudo, conservação e divulgação dos bens culturais. Em 2007 o edifício sofreu grandes obras de adaptação às funções museológicas, com a conquista de espaços para exposições, reservas, serviços educativos, tertúlias e administração que melhoraram consideravelmente as condições para o cumprimento das funções museológicas.