António Costa foi questionado se admite restrições suplementares para o período das festas, designadamente no que se refere a restrições de viagens entre concelhos.
Na resposta, o primeiro-ministro salientou que o país já está “há quase dois anos nesta pandemia”, tendo retirado duas lições: a necessidade de “adotar medidas o mais cedo possível e que perturbem o mínimo possível a vida das pessoas, o esforço de recuperação da economia e a proteção dos empregos das empresa”, e a necessidade de se “estar sempre atento para ter que tomar uma nova medida caso ela venha a se tornar necessária”.
“O que é que nós todos desejamos? Que ela não seja necessária. O que é que nós devemos ter presente? Que, se ela for necessária, cá estamos para adotar medidas se elas forem necessárias”, referiu.
Segundo o primeiro-ministro, “é assim que o país tem vivido nos últimos dois anos” e que conseguiu “resistir de uma forma difícil, dura para toda a gente”, mas onde os portugueses “têm sido exemplares na sua compreensão cívica” de que, em estado de pandemia, “cada um só se protege, protegendo os outros”.