Desde as 00:00 de terça-feira, registaram-se 201 ocorrências, das quais 30 foram quedas de árvores, 27 inundações, 18 quedas de estruturas e 122 limpezas de via, afirmou à agência Lusa fonte da ANPC.
Das 201 ocorrências, 77 foram registaram-se desde as 00:00 de hoje.
Os distritos mais afetados foram Porto, Viseu, Braga e Aveiro.
Os distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Leiria, Lisboa, Porto e Viana do Castelo estão até às 09:00 de quinta-feira sob aviso laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o segundo mais grave numa escala de quatro de avisos meteorológicos e representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado, devido à previsão de ondas de noroeste “com cinco a seis metros de altura significativa, podendo atingir 12 metros de altura máxima”.
O IPMA colocou também os distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Faro, Guarda, Setúbal e Vila Real, no continente, sob aviso amarelo devido à agitação marítima forte e à queda de neve, e também no arquipélago da Madeira a Costa Norte e Porto Santo.
O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que a situação meteorológica representa risco para determinadas atividades.
Portugal continental está a ser afetado pelos efeitos colaterais da passagem da depressão Barra, segundo o IPMA.
Embora a depressão não tenha impactos diretos sobre o continente, a superfície frontal fria que a ela está associada atravessou hoje todo o território, segundo a meteorologista do IPMA Maria João Frada.
“A depressão Barra é uma depressão muito pouco cavada, é uma depressão alta no seu centro que está no Atlântico Norte bem a noroeste dos Açores e vai deslocar-se de leste para nordeste em direção às ilhas britânicas. Ela não influencia diretamente o estado do tempo em Portugal continental, mas há alguns efeitos colaterais”, explicou.