Assim, foi aprovado um apoio aos Bombeiros Voluntários, que tem sido um agente “com um papel de suma importância no transporte de doentes Covid-19 que, pela especificidade do mesmo, implica custos acrescidos no âmbito da desinfeção dos veículos de transporte e equipamentos de proteção individual”. Acresce ainda o fato de esta instituição “ter-se dotado de um veículo específico para o transporte de cadáveres no âmbito da pandemia, assegurando um serviço necessário no âmbito da proteção civil”, pelo que “tem sido um parceiro preponderante no combate e prevenção” da pandemia.
Foi ainda aprovada a concretização de um protocolo, a estabelecer entre o Município e a Cruz Vermelha Portuguesa, para a renovação da implementação do projeto “Saúde mais Próxima”. “Pese embora a necessidade de reforçar os meios de combate, torna-se também importante e necessário reforçar os meios de prestação de cuidados de saúde à população”, refere o documento.
Para tal, “o Centro Humanitário do Alto Minho, em parceria com o Gabinete da Cidade Saudável, pretende continuar a implementar um projeto de proximidade às populações que implica a aquisição de uma unidade móvel, com diversas valências que permitem levar à comunidade a resposta e prestação de cuidados de saúde, entre outras, à população em geral e, em particular, a idosos com mobilidade reduzida”. O apoio agora aprovado visa financiar a constituição de uma equipa multidisciplinar.
Esta unidade abrange ações de sensibilização/esclarecimento com variadas temáticas; cuidados de enfermagem (apoio domiciliário, rastreios, vigilância do estado de saúde físico e psíquico); clínica geral (caso necessário, encaminhamento para consultas de especialidade); análises clínicas; entre outras atividades associadas aos cuidados de saúde primários.
Este veículo terá ainda uma vertente social na qual se implementará uma unidade de voluntariado de proximidade, a qual visa combater a solidão/isolamento social do qual muitos idosos padecem na sociedade atual.
Este projeto pretende contribuir para a manutenção da autonomia, independência, qualidade de vida e recuperação global das pessoas de idade sénior, prioritariamente na sua área de residência, bem como combater o isolamento e a exclusão social. A unidade irá deslocar-se às freguesias pelo menos uma vez por semana, tendo em conta o planeamento da atividade do próprio serviço.