Fonte camarária adiantou à Lusa que a empreitada tem um prazo de execução de um ano, contado a partir da data de consignação.
Segundo a memória descritiva do projeto, esta é uma aposta nos modos suaves de deslocação, pelo que foi “desenhada uma extensa rede ciclável na área mais densa da cidade, que irá tocar nos principais equipamentos públicos, estabelecimentos escolares e pontos de comércio e serviços, em complementaridade com os transportes públicos urbanos”.
Por razões de segurança e de comportamento na estrada, a opção é por ciclovias unidirecionais de cada lado dos arruamentos, colocada ao nível do pavimento rodoviário, mas segregando as vias dedicadas aos ciclistas através de elementos separadores fixos ao pavimento.
O projeto desta futura rede urbana de ciclovias em Barcelos teve como princípio orientador “a adoção de políticas públicas de sustentabilidade, capazes de promover a descarbonização e o combate às alterações climáticas com a diminuição das emissões poluentes, a diminuição do ruído, a melhoria da saúde e bem-estar da população e a segurança de todos os utilizadores da via pública”.
Esta rede de ciclovias será complementada com um projeto para a melhoria das condições operacionais e de rebatimento do transporte público, visando a promoção de “uma melhor compatibilidade entre esses dois modos de transporte que a breve prazo farão parte da paisagem urbana da cidade”.
Nesse sentido, foram selecionados alguns pontos em que se beneficia o acesso aos veículos de transporte público, criando pontos de paragem que facilitem o acesso de pessoas de mobilidade condicionada.
Assim, junto a paragens com previsível maior procura existirão pequenos edifícios modulares colocados em áreas próximas à rede de ciclovias, que serão um apoio ao passageiro dos transportes coletivos enquanto espera pelo seu autocarro, mas que também apoiam quem circula de bicicleta.
Os módulos irão dispor de tomadas para utilização dos clientes, bem como rede de dados wi-fi.
“Estes edifícios, pela sua forma e cor, poderão tornar-se uma imagem de marca da nova estratégia de mobilidade da cidade, aparecendo pontualmente nas ruas de Barcelos, contribuindo assim para captar novos utilizadores para estes modos de transporte mais sustentáveis”, sublinha o comunicado.
Junto ao acesso pedonal do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), desenhou-se uma paragem de autocarro “que será emblemática, procurando criar um ponto notável na cidade”.
“Os estudantes serão um público de extrema importância que importa cativar para esta mudança de paradigma”, sustenta o comunicado.