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Apesar dos constrangimentos ditados pela pandemia, não podia ter arrancado da melhor forma o Ciclo de Polinização Musical. Logo na sua primeira edição, este encontro entre a música e Paredes de Coura que decorreu ao longo de 9 fins-de-semana, de junho a outubro, acaba de ser nomeado para tão prestigiados prémios.
Foram fins-de-semana temáticos dedicados à música clássica, jazz ou tradicional, com o objetivo de ampliar o impacto positivo de atividades musicais na região e na sua atividade turística.
A aposta em diversos géneros musicais pretendeu alargar a oferta cultural do concelho, até agora muito ligado ao rock devido ao Festival de Música de Paredes de Coura (atual Vodafone Paredes de Coura) e à Escola do Rock, com concertos e atividades de carácter itinerante, uma vez que foram distribuídas por locais diversos do concelho, que são geridos pelo município e têm outras valências para lá da apresentação dos espetáculos, e como forma de incentivar mais pessoas a conhecerem melhor o território.
Ao longo de vários meses, o Ciclo de Polinização de Paredes de Coura privilegiou espaços naturais e culturais de elevada qualidade, ligados a um conjunto de elementos identitários do concelho. Alguns desses locais foram a Praia do Taboão, que é hoje visitada todo o ano devido ao Festival Vodafone Paredes de Coura, a Casa Grande de Romarigães, que está associada à obra de Aquilino Ribeiro, ou a paisagem protegida de Corno do Bico.
Nesta iniciativa promovida pelo Município de Paredes de Coura, em parceria com a Associação Cultural LANDRA e a Porta-Jazz, desenvolvida no âmbito do programa Cultura em Rede, passaram nomes como Mário Lúcio, Zeca Medeiros, Galandum Galundaina, Macadame, Harawi Ensemble, João Pedro Brandão e João Mortágua, entre outros.
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