“Até agora, após o encerramento das farmácias, às 00:00, funcionava o serviço à chamada. A partir de 01 de janeiro, por decisão da ARS-N, a partir das 00:00 a população fica sem acesso a medicamentos, tendo de contactar a linha de apoio 1400”, afirmou à agência Lusa, o autarca socialista.
Manoel Baptista, que é também presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho, explicou que “o executivo municipal reuniu-se hoje com os responsáveis das farmácias do concelho, para apelar ao consenso de forma a ser encontrada, uma solução que responda às necessidades da população”.
“Espero que os responsáveis tentem encontrar uma solução diferente. O compromisso que assumiram foi nas próximas semanas apresentarem uma solução diferente desta, repondo o atendimento à chamada”, referiu.
Manoel Batista lamentou que “a ARS Norte tenha tomado uma decisão, com a anuência das farmácias, mas sem sequer ouvir os municípios”.
“É de lamentar que a entidade da saúde tenha levado a cabo esta decisão sem ouvir Melgaço. Aliás, sem ouvir os municípios, porque, de acordo com a proposta aprovada, esta situação poderá estender-se a outros municípios. Não podemos ficar indiferentes a esta medida que prejudica a nossa população, que coloca em causa a saúde de todos”, frisou.
A Lusa contactou a ARS-N mas ainda não obteve resposta sobre este caso.