Fonte oficial da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) adiantou os números no dia em que foi assinado um protocolo de cooperação entre o Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial da Eurorregião Galiza–Norte de Portugal (GNP- AECT) e a Confederação de Empresários de Galiza (CEG).
Na ocasião, o presidente da Comunidade de Trabalho Galiza – Norte de Portugal e da CCDR-N, António Cunha, apontou, numa lógica de futuro, a desígnios como “o acesso conjunto a financiamento europeu, a promoção da mobilidade transfronteiriça, incluindo a laboral, e a interação em projetos comuns de inovação e industrialização avançada”.
António Cunha considerou que a assinatura do protocolo entre as entidades transfronteiriças, hoje, é um momento “promissor, na medida em que é uma resposta positiva aos novos horizontes” abertos para a Eurorregião.
O presidente da CCDR-N referia-se concretamente à Estratégia Euro-regional até 2027 e à Estratégia de Especialização Inteligente Transfronteiriça Galiza-Norte de Portugal (RIS3T).
“Nestes referenciais ficam expressos os nossos objetivos em promover uma Euro-Região mais inovadora e inteligente, mais verde e sustentável”, objetivos que “reclamam uma maior participação das empresas, uma maior cooperação entre si, com o sistema científico e tecnológico, e com os atores territoriais”, no entender de António Cunha.
Na Estratégia 2021-2027, frisou, foram assumidas “novas bandeiras da política de coesão europeia ligadas à digitalização, à descarbonização da economia ou à transição energética”, constituindo “a Mobilidade, o Mar, o Aeroespacial, a Moda, o Habitat e o Turismo” setores de oportunidade.
“O futuro POCTEP deverá também seguir esse caminho, sem esquecermos outras importantes fontes de financiamento que o potenciam, como o Horizonte Europa e o Espaço Atlântico”, sugeriu ainda.
António Cunha vincou também que a “cooperação de proximidade deve ser reforçada no contexto de crise pós-pandémica, para afirmar a posição da Eurorregião em mercados internacionais em setores estratégicos como a indústria da mobilidade, o agroalimentar e o turismo”.