Portugal, com um total de 745 jogadores contratados, é o segundo país onde mais se ‘compraram’ futebolistas, logo a seguir ao Brasil (784) e à frente da Espanha (581), sendo o terceiro nas ‘vendas’, com 707, atrás de Brasil (820) e Inglaterra (885).
O Portimonense, logo a seguir ao ‘colosso’ inglês Manchester City (41), foi o segundo clube europeu que realizou mais transferências de jogadores, com um total de 34, enquanto o Benfica ocupa a quinta posição desta lista, com 32 negócios ao longo do ano passado.
Em 2021, os clubes portugueses gastaram 87,4 milhões de euros em contratações, ocupando a 10.ª posição nesse ‘ranking’, liderado pela Inglaterra (1.209,8 milhões de euros), e arrecadaram 178,4 milhões em receitas, o nono lugar de uma tabela também comandada pelos clubes ingleses (479 milhões).
Os jogadores portugueses ocupam o oitavo lugar dos mais negociados, num montante global de 165 milhões de euros, num rol que tem os franceses à cabeça, seguidos de brasileiros e espanhóis.
Ainda segundo o documento da FIFA, a soma total das transferências de futebolistas a nível planetário ascendeu a 4.242,3 milhões de euros, uma quebra de 14% face a 2020 e de um terço relativamente ao último ano pré-pandémico (2019).
Ao todo, realizaram-se 18.068 negócios em todo o mundo, mais cinco pontos percentuais do que em 2020, com 15.617 atletas de 179 nacionalidades envolvidos, 2.115 dos quais a mudarem de camisola mais do que uma vez em 2021, num universo de 4.544 clubes.
No setor feminino, as transferências do Brasil para Portugal dominam igualmente à escala mundial, com um total de 19 negócios, seguidos do fluxo Estados Unidos-México (17) e Suécia-Estados Unidos (16).
O Sporting é o 10. clube ao nível internacional que mais jogadoras ‘exportou’, com oito transferências, num total de 99 mudanças registadas em Portugal por parte de 16 emblemas.