“A modalidade `casa aberta´ mediante senha digital permite a administração da dose reforço da vacina contra a covid-19 aos grupos prioritários de vacinação, que incluem agora magistrados e sistema judicial e estudantes dos cursos de saúde (mediante declaração do estabelecimento de ensino superior)”, adiantaram os SPMS em comunicado.
Segundo a mesma fonte, esta modalidade de vacinação mantém-se para os cidadãos que vão integrar as mesas de voto nas eleições de 30 de janeiro e respetivos auxiliares, profissionais da PSP, GNR, PJ e SEF, comunidade universitária (professores e não docentes) e pessoas com comorbilidades elegíveis para esta fase da vacinação, desde que portadoras de declaração médica.
Os SPMS avançam ainda que os utentes devem solicitar uma senha no portal covid-19 no dia em que pretenderem ser vacinados, através do preenchimento de um formulário, sendo posteriormente enviada para o telemóvel a informação com o respetivo número e hora prevista.
No centro de vacinação, os utentes devem apresentar um documento comprovativo da profissão que exercem.
A modalidade “casa aberta” encontra-se igualmente disponível para as pessoas com 55 ou mais anos que receberam a segunda dose há 150 dias e para as pessoas com 30 ou mais anos que foram vacinadas com a Janssen há 90 dias, neste caso sem senha digital, ou seja, sem necessidade de qualquer tipo de marcação.
De acordo com os SPMS, cerca de 136 mil utentes com 40 ou mais anos efetuaram, desde segunda-feira à tarde, o pedido de agendamento `online´ para a dose de reforço da vacina contra a covid-19.
O portal do autoagendamento possibilita também a marcação para a dose de reforço contra a covid-19 dos cidadãos com 18 anos que foram vacinados com uma dose da vacina Janssen há pelo menos 90 dias.
A covid-19 provocou 5.553.124 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.413 pessoas e foram contabilizados 2.003.169 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.