O material restante vai ser encaminhado para os destinos de reciclagem, sendo que os inertes vão ser todos britados de modo a serem aproveitados noutras obras.
Em declarações à agência Lusa, Cláudio Costa, um dos proprietários da Baltor, afirmou que “no início da empreitada tínhamos um grande número de homens a desmembrar o edifício, a separar tudo muito bem, para garantir que cada material fosse para o seu destino.”
A empresa ganhou o concurso público para a desconstrução dos 13 andares das torres nascente e poente, e do bloco mais pequeno situado nas traseiras do prédio Coutinho, por ter apresentado a “proposta competitiva em termos de preço”.
O contrato para a execução da empreitada, orçada em 1,2 milhões de euros, prevê que os proveitos resultantes da reutilização e reciclagem dos inertes revertam para a construtora.
Conhecido localmente como prédio Coutinho, o edifício Jardim foi construído no início da década de 70 do século passado. Tem a sua desconstrução prevista desde 2000, ao abrigo do programa Polis.
O projeto, iniciado quando António Guterres era primeiro-ministro e José Sócrates ministro do Ambiente, prevê para o local a construção do novo mercado municipal.