A Universal Music Publishing Group (UMPG) não revelou os valores do negócio no comunicado de imprensa, mas esta venda será de cerca de 250 milhões de dólares (cerca de 218 milhões de euros), segundo estimativas dos ‘media’ norte-americanos.
Este é o último negócio do género após vários artistas já terem vendido os seus direitos a gigantes da industria musical, em negócios envolvendo milhões de euros.
Este acordo permite juntar o catálogo de letras do artista britânico, de 70 anos, à sua música gravada, já controlada pela Universal Music, refere o comunicado.
A Universal passa agora a receber todos os lucros e ‘royalties’ relacionados com a obra do autor de sucessos como “Every Breath You Take” e “Roxanne”, com os The Police, ou “Fields of Gold” enquanto artista a solo.
O artista britânico referiu, citado no comunicado, que está “encantado” por ver agora a UMPG controlar o seu reportório.
“É absolutamente essencial para mim que todo o meu trabalho esteja onde seja estimado e respeitado”, frisou o cantor.
Deter os direitos de catálogos permite ganhar ‘royalties’ pela utilização de uma música, seja através de um ‘download’, a passagem de um tema num filme ou num anúncio publicitário, o que pode ser lucrativo a longo prazo.
Em 2021, o ‘boss’ Bruce Springsteen vendeu todos os seus direitos musicais à Sony Music, por um valor estimado em 500 milhões de dólares (cerca de 436 milhões de euros).
Também o vencedor do Prémio Nobel da Literatura, Bob Dylan, fez um negócio semelhante com a Universal Music, num valor estimado de 300 milhões de dólares (cerca de 262 milhões de euros).