Proclamado pelas Nações Unidas e comemorado desde 1993, o Dia Mundial da Água assinala-se hoje em Portugal com várias ações em todo o país, como a ‘H2OFF’, que pelo segundo ano desafia as pessoas a não abrirem a torneira entre as 22:00 e as 23:00.
A iniciativa, da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas, pretende motivar para a mudança consciente de comportamentos sobre o uso correto e eficiente da água, incitando à proteção e preservação da mesma.
Em Viana do Castelo o Município integra a campanha “H2Off”, que visa impulsionar a mudança de comportamentos e apelar a uma consciencialização clara e atuante sobre o uso correto e eficiente da Água. Promovida pela APDA – Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas, pretende-se que, neste dia, às 22h00, seja a “Hora de fechar a torneira”.
Em Lisboa, é lançada a campanha pan-europeia ‘#WaterOfTheFuture’, juntando Portugal e mais sete países da União Europeia e ainda Cabo Verde para sensibilizar os jovens a terem um papel ativo e a mobilizarem a sociedade e os decisores políticos no combate à escassez de água. A campanha é lançada simultaneamente nos nove países.
Também em Lisboa acontece hoje a cerimónia “Parques e Jardins de Lisboa: o mesmo verde, a água é outra”, em que participará o ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, e que assinala o início do projeto de rega de parques e jardins da cidade com água reutilizada.
O projeto foi desenvolvido pela Câmara Municipal de Lisboa e pela empresa Águas do Tejo Atlântico e começa na zona norte do Parque das Nações.
O Dia Mundial da Água é ainda assinalado em vários pontos do país com conferências, palestras e seminários, assinatura de protocolos ou exposições.
Em Dacar, no Senegal, decorre esta semana o 9.º Fórum Mundial da Água, sob o tema “Segurança da Água para a Paz e o Desenvolvimento”, no qual Portugal participa com uma delegação e com um pavilhão na zona de exposições.
O Dia Mundial da Água é este ano dedicado ao tema “Águas subterrâneas – tornando o invisível visível”.
A ONU salienta que quase toda a água doce líquida do mundo é água subterrânea, e defende que é preciso um trabalho conjunto para gerir o recurso de forma sustentável.