“Apelamos à participação na Greve Feminista Internacional, em protestos e marchas por todo o país no próximo 08 de março, gritando bem alto: o lugar da mulher é onde ela quiser!”, lê-se no Manifesto Greve Feminista 2022, distribuído pelos 22 coletivos e associações que convocam a mobilização.
No texto, sublinham que “continua a ser sobre as mulheres que mais recaem as consequências da violência machista, da desigualdade económica e da crise de cuidados de um sistema capitalista, racista, colonial, capacitista, hetero-cis-sexista”.
“Só uma luta unida, coletiva e contínua defende e aprofunda” defende as conquistas históricas”, defende-se no manifesto.
“É por isso que continuamos a estar nas ruas pela defesa dos nossos direitos, por uma vida digna, por uma vida que valha a pena ser vivida. Reivindicamos a plena aceitação da diversidade humana, a autodeterminação, a defesa contra a violência, o direito aos cuidados, o direito sobre os nossos corpos e direito ao prazer, o acesso à saúde sexual e reprodutiva, o reconhecimento do trabalho informal e o fim da precariedade à qual nos submetem constantemente”, acrescenta-se.
As 22 organizações que convocam as marchas e concentrações lançam também uma agenda “A caminho do 08 de março”, que passa por “um conjunto de iniciativas preparatórias”, encontros ‘online’ e presenciais, em Lisboa e no Porto, para discutir temas como feminismo e igualdade de género, e apelar à mobilização para as marchas de 08 de março.
Em Lisboa, a marcha sai às 18:30 da Praça Luis de Camões e, no Porto, da Praça dos Poveiros, à mesma hora.
“A plataforma apela também à participação nas concentrações e marchas de Barcelos (Porta Nova, 18:00), Braga (Avenida Central, 18:00), Coimbra (Praça 8 de Maio, 17:30), Faro (Jardim Manuel Bívar, 17:30), Guimarães (Largo do Toural, 18:30), Viana do Castelo (Praça da República, 18:30) e Viseu (Jardim Tomás Ribeiro, 17:30)”, lê-se no comunicado.
Entre estes 22 coletivos e organizações estão a ILGA Portugal, o Movimento dos Trabalhadores do Sexo, Panteras Rosa, a SOS Racismo e a UMAR – União de Mulheres Alternativa e Resposta.