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16 Abr 2022

Bispo de Viana do Castelo pede “muita responsabilidade” nas celebrações da Páscoa

Pedro Xavier

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O bispo de Viana do Castelo apelou, numa mensagem aos fiéis da região, a “muita responsabilidade” na vivência das celebrações litúrgicas e visitas pascais face ao “sofrimento” que a pandemia de covid-19 ainda causa ao país.

Na carta que dirige aos fiéis, João Lavrador, que participa este ano, pela primeira vez, nas celebrações da Páscoa no Alto Minho, destaca que, “no contexto da diocese”, as festividades da ressurreição de Jesus “atraem muitos familiares amigos e mesmo pessoas que visitam”, a região.

“São riquíssimas as nossas tradições culturais e religiosas. Entre elas, está a visita pascal, ou o compasso, que revela a alegria pascal, a comunhão e o acolhimento de todos os que entram nas nossas casas”, sublinha.

“Após estes dois anos de interregno vamos valorizar estas nossas expressões. Façamo-lo com profundo sentido de alegria pascal e, por isso, também com muita responsabilidade. Como já foi determinado, não haverá o beijar da cruz, substituindo este gesto pela inclinação reverencial”, insistiu.

João Lavrador sublinha que vai ser dado “espaço à palavra de Deus que, em cada casa, juntamente com uma breve oração de ressurreição, ajudarão a realçar a profundidade do mistério pascal”.

Em setembro de 2021, o Papa Francisco nomeou João Lavrador novo bispo diocesano de Viana do Castelo, sucedendo a Anacleto Oliveira, que morreu em setembro de 2020 num acidente de viação. O prelado assumiu o cargo em novembro do mesmo ano.

O apelo do bispo da Diocese de Viana do Castelo vem ao encontro das recomendações emanadas, em março, pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).

Segundo o Secretariado-Geral da CEP, nas visitas pascais, “o guia do grupo dirigirá uma breve oração com a família reunida, terminada a qual os membros desta são convidados a venerar a Cruz com uma vénia ou outro gesto que não implique contacto físico”, sendo desaconselhado, o tradicional beijo no crucifixo, no contexto do anúncio da ressurreição de Jesus.

Aquele organismo da CEP aponta ao uso de máscara pelos membros do grupo paroquial designado para o anúncio pascal, dentro das casas e na via pública, se houver ajuntamentos.

Quanto às famílias, pede-se que não partilhem alimentos com os membros do grupo dos mensageiros da Páscoa, ainda que tenham a mesa posta.

De acordo com o Secretariado-Geral da CEP, “a partilha de alimentos deve restringir-se aos membros da família e, por isso, só se fará após a partida dos visitadores”.

“Comer em conjunto implica retirar a máscara aumentando, assim, o risco de eventuais contágios”, sublinha aquele organismo da igreja católica.

O Bispo de Viana do Castelo reforça as recomendações sobre a prevenção da pandemia de covid-19 e não esquece a invasão da Ucrânia pela Rússia na carta dirigida aos diocesanos.

“Não podemos iludir os tempos que vivemos de tragédia motivada pela guerra e mesmo do sofrimento que ainda nos atinge devido à pandemia. São sinais dos tempos a exigir iluminação, discernimento e compromisso de todos e que reclamam novas atitudes e propostas para edificarmos uma nova humanidade”, sustenta.

A diocese de Viana do Castelo, fundada através de uma bula do beato Paulo VI, publicada a 03 de novembro de 1977, abrange os 10 concelhos do Alto Minho, integra 291 paróquias e tem cerca de 120 sacerdotes.

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