A cerimónia que assinalou a aquisição das novas ambulâncias decorreu hoje, tendo os responsáveis do INEM destacado que este investimento foi o maior desde 2012 e que vai permitir renovar em 45% as ambulâncias do INEM, nomeadamente no que diz respeito a Ambulâncias de Emergência Médica (AEM) e Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida (SIV).
Segundo o INEM, as novas ambulâncias têm um conversor que permite a utilização de uma maior variedade de equipamentos elétricos, contando também com “um sistema de desinfeção por nebulização e um sistema embutido de refrigeração e aquecimento de fluidos e fármacos, características que vão refletir-se numa melhoria efetiva da prestação de cuidados de emergência médica”.
“São 45 novas ambulâncias que vão ser distribuídas e distribuídas por todo o país, mais ou menos em grau de equidade, renovando cerca de 40% da frota das cinco regiões do país. São ambulâncias com mais potencial, com melhor equipamento, com melhor nível de desinfeção e têm uma melhor preparação para dar uma melhor assistência àqueles que todos os dias salvam vidas e proporcionar também aos profissionais maior confronto e segurança”, disse aos jornalistas o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
Questionado sobre o pedido da Liga dos Bombeiros Portugueses, que reiterou a necessidade de ambulâncias do INEM para que as corporações possam socorrer devidamente a população, António Lacerda Sales afirmou que “essa é uma outra questão”.
“Entre 2017 e 2019 a frota dos bombeiros foi renovada em 195 ambulâncias e foram criados 53 novos postos de emergência médica. Temos de fazer gradualmente os diferentes esforços”, disse, frisando que o Governo vai continuar a trabalhar para reforçar os bombeiros e o INEM.