FECHAR
Logo
Capa
A TOCAR Nome da música AUTOR

sc v

11 Abr 2022

Jogo em Vila Fria interrompido após adepto ter agredido o árbitro

Pedro Xavier

Acessibilidade

T+

T-

Contraste Contraste
Ouvir
Registaram-se este domingo mais três agressões a árbitros nos escalões distritais. O jogo da 22ª jornada da 2ª divisão distrital da Associação de Futebol de Viana do Castelo, entre o Vila Fria 1980 e o ADECAS, ficou marcado por uma agressão ao arbitro Hugo Cerqueira, que foi obrigado a interromper a partida aos 70 minutos.

Fonte da GNR confirmou à Rádio GEICE, que o suposto agressor, um homem de 43 anos, foi “prontamente detido” pela força policial destacada no local. O individuo, “depois de identificado, foi libertado, mas notificado para comparecer esta segunda-feira no Tribunal de Viana do Castelo”.

O Núcleo de árbitros Futebol Val Minho, onde o árbitro em causa é associado, reagiu prontamente nas redes sociais.

“O NAFVM confrontado com a agressão ao associado Hugo Cerqueira vem repudiar todo e qualquer ato de violência, que envolva qualquer agente desportivo, e que não pode, em circunstância alguma ocorrer em recinto desportivo.
Apelamos à serenidade de todos os agentes desportivos e publico em geral, que devem pautar por uma postura pedagógica.
Apelamos as autoridades competentes sejam céleres e rigorosas na punição dos intervenientes”.

Este não foi o único caso de agressão a árbitros no fim de semana.

Um jogador do Perafita, no jogo com o Campo, já depois de ter sido substituído, e quando a sua equipa vencia por 2-1, aos 83’, agrediu um dos assistentes do árbitro Diogo Oliveira. Outro incidente foi com o jogador Ricardo Santos da AD Oeiras.

“Espero que ambos tenham um castigo exemplar e célere. Tudo o que seja menos de pena de prisão efetiva, irradiação da pratica de qualquer desporto e proibição para sempre de entrada em recintos desportivos é demasiado benevolente para estes atos cobardes que estão a matar o futebol de base”, publicou Luciano Gonçalves, presidente da APAF, nas redes sociais.

“Volto a frisar, temo que o futebol e a sociedade civil fiquem com as mãos cheias de sangue se nada fizermos. Desculpem a frieza, mas enchi-me de vergonha da inoperância, irresponsabilidade e negligência de todos nós que estamos no futebol, este silêncio é estarrecedor. Somos todos culpados, sim, mais que não seja pela negligência e pela inoperância”, acrescentou.

Últimas Noticias

Últimos Podcasts