Neuville gastou 2.37,9 minutos para cumprir os 2,82 quilómetros da especial desenhada na Cidade dos Estudantes, deixando o estónio Ott Tänak (Hyundai i20) na segunda posição, a 0,6 segundos.
O irlandês Craig Breen (Ford Puma) foi o terceiro, já a 1,4 segundos do mais rápido.
“Foi uma boa especial de abertura. É bom ver a multidão de volta aos ralis. Espero que seja uma boa luta este fim de semana”, sublinhou Neuville, vencedor em 2018 da prova lusa.
O francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) foi o quinto mais rápido, a 2,1 segundos e logo atrás do britânico Gus Greensmith (Ford Puma), que foi quarto, a 1,8.
“Tenho aqui uma segunda família, com muita gente e apoiar-me. Vai ser uma luta dura, mas é bom estar aqui”, frisou o atual campeão mundial em título.
O líder do campeonato à partida desta prova, o finlandês Harri Rovanperä (Toyota Yaris) foi sexto, a 2,7 segundos, enquanto o francês Sébastien Loeb (Ford Puma), nove vezes campeão mundial, foi apenas oitavo, a 3,4 segundos.
“Julgo que será difícil lutar pela vitória, mas vou dar o meu melhor”, prometeu o piloto de 47 anos.
Breen chegou a liderar, mas o seu tempo foi suplantado por Tanak, que acabou batido pelo seu companheiro de equipa já na parte final.
Hoje disputa-se o primeiro dia “a sério” da prova lusa, com oito especiais, incluindo a superespecial desenhada em Lousada, às 19:03 horas.
Ao todo, os pilotos enfrentam 121,67 quilómetros desenhados na zona centro do país, com duplas passagens por Lousã, Góis e Arganil, antes da especial de Mortágua e da Superespecial final de Lousada.
Armindo Araújo (Skoda Fábia) é o melhor português
O piloto natural de Santo Tirso foi 17.º classificado na especial desenhada na cidade de Coimbra, com 2,82 quilómetros, terminando a 6,2 segundos do vencedor, o belga Thierry Neuville (Hyundai).
“Conseguimos, no ‘shakedown’ desta manhã, sermos os mais rápidos entre os portugueses e esse bom ritmo ficou demonstrado aqui nesta superespecial de abertura que foi um verdadeiro sucesso. Ainda faltam todas as classificativas de amanhã [sexta-feira] para conseguir chegar ao nosso primeiro objetivo, e começar na frente é sempre bom. Estamos muito confiantes”, disse Armindo Araújo.
Bruno Magalhães (Hyundai i20) foi o segundo melhor piloto nacional, na 23.ª posição, a 1,6 de Araújo, enquanto Ricardo Teodósio (Skoda Fábia), na 29.ª posição, terminou no degrau mais baixo do pódio entre os pilotos nacionais.
Para além de ser a quarta etapa do Campeonato do Mundo, o Rali de Portugal é, também, pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis.
No âmbito nacional, a classificação ficará encerrada após as oito especiais que estão previstas para sexta-feira, com um total de 121,67 quilómetros.
A prova continua até domingo, mas de forma opcional para os pilotos portugueses.