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27 Mai 2022

Viana do Castelo faz primeiro estudo sobre impacto socioeconómico da Romaria d’Agonia

Pedro Xavier

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O presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre anunciou a realização do primeiro estudo “exaustivo” sobre o impacto económico e social da Romaria d’Agonia, cujas conclusões serão utilizadas na preparação da edição do próximo ano.

“Vamos fazer já este ano um estudo que nos permita estimar o impacto socioeconómico, cultural e artístico que a Romaria d’Agonia tem não só na cidade, como em todo o concelho. É a primeira vez que o vamos fazer, desejando iniciar a preparação das festas de 2023 já com conclusões estabelecidas e estabilizadas”, afirmou Luís Nobre.

O autarca vianense, adiantou que “os seis meses após a edição deste ano da Romaria d’Agonia, serão determinante para a realização desse trabalho”.

“É o primeiro estudo exaustivo do maior evento do distrito, um dos maiores do Norte e do país que permitirá definir o futuro da Romaria. Para isso, temos de saber o que fazemos e como melhorar a experiência dos vianenses e de quem nos visita”, sublinhou durante a apresentação do cartaz e programa da edição 2022 que vai decorrer entre de 17 a 21 de agosto, com o programa completo ao vivo, após dois anos de restrições devido à pandemia de covid-19.

Os cinco dias de festas serão marcados por 45 momentos. Até 2019, em cinco dias de festas, passavam pela cidade mais de um milhão de pessoas.

Luís Nobre adiantou que os resultados alcançados com aquele trabalho, será “estabelecida uma estratégia que permita a melhoria funcional das festas e promova o seu alcance, procurando atrair ainda mais turistas, aumentar o tempo médio de permanência dos visitantes na cidade, impulsionando a economia e a criação de emprego”.

A pesquisa que vai ser iniciada permitia “perceber os recursos materiais que o evento movimenta nas empresas, avaliar a forma como é promovida a cultura tradicional, como são recebidos os turistas no período das festas, o que retiram de positivo e negativo da experiência, para construir o seu futuro, assente na plena identidade do concelho, mas com um olhar vanguardista”.

“Vamos utilizar dados secundários, através consulta de bibliografia especializada e informações disponíveis nas diferentes entidades envolvidas e dados primários, como abordagens quantitativas, pesquisa junto dos visitantes, inquéritos a entidades, movimentos associativos e culturais e outros agentes comprometidos com a organização das festas”, especificou.

Para Luís Nobre “nenhuma outra realização influencia tão profundamente e extensamente a vida coletiva popular e cultural do concelho”, afirmando que a Romaria d’Agonia “conquistou um papel central na cultura e economia, liderando e influenciando os fluxos turísticos, a sustentabilidade, a inovação, criação de oportunidades económicas em Viana do Castelo”.

“Contribui como nenhuma outra atividade para a correção de assimetrias, promove a coesão social, fomenta o emprego, a divulgação do território. A romaria transformou-se num dos principais motores do desenvolvimento da cidade e concelho. A estratégia do executivo municipal passa por posicionar a Romaria d’Agonia como um fator de competitividade e de alavanca para a economia local”, sustentou, na sessão realizada no teatro municipal Sá de Miranda.

A edição 2022 da Romaria vai decorrer entre de 17 a 21 de agosto.

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