Miguel Alves explicou à Agencia Lusa que uma funcionária da autarquia que reside na aldeia de Azevedo informou hoje os serviços de ação social da autarquia dos esforços que tinha desenvolvido para encontrar a mulher, mas sem sucesso.
A funcionária municipal “também questionou outras pessoas da freguesia para saber do paradeiro da mulher, tema que já era motivo de conversa na aldeia”.
“Após o alerta da colega, a técnica de ação social da câmara tentou contactar a senhora, ligou ao centro de saúde e à União de Freguesias de Venade e Azevedo, mas não conseguiu informações. Foi acionada a GNR, que acabou por encontrar a idosa, sem vida, no interior do anexo onde vivia”, explicou o autarca socialista.
Miguel Alves adiantou que “a mulher, solteira, não era acompanhada pelos serviços de ação social da câmara por recusar apoio”.
“No passado chegou a ter apoio do Estado, através do Rendimento Social de Inserção, e da Câmara Municipal, que garantia alimentação e habitação. Ultimamente, não havia nenhum processo aberto para acompanhamento porque a senhora vivia num anexo e recusava o apoio que a câmara poderia dar em diversos níveis, nomeadamente, habitacional”, frisou.
“Só hoje, através dos contactos efetuados pelos serviços de ação social, é que se ficou a saber que, na aldeia, as pessoas já não viam a senhora, umas há mais de 15 dias, outras há mais de um mês”.
Fonte do Comando Territorial da GNR de Viana do Castelo revelou que o pedido de abertura de porta foi feito cerca das 10:20, para o Lugar da Igreja, na freguesia de Azevedo, sendo que o corpo “não apresentava sinais de crime”.