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30 Jun 2022

Portugal destaca-se entre a União Europeia com internet ultraveloz

Rádio Geice

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Recentemente, a celebração do Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação trouxe à tona uma série de estudos que analisam a presença e o comportamento da internet numa conjuntura mundial. Uma destas pesquisas foi desenvolvida exatamente pela Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM), que examinou a internet no país por comparação à restante União Europeia.

No entanto, numa sociedade em que o digital está cada vez mais presente no seu quotidiano, também surgem algumas problemáticas relacionadas com o tema. Entre elas destaca-se a segurança em ambiente virtual, uma questão que passa tanto pela privacidade nas redes sociais e, consequentemente, o cyberbullying, como pela proteção das nossas informações online, como é o caso dos dados bancários.

Em que ponto está a inserção do digital no país?

Olhando para a performance da web em território nacional, e a forma como a mesma é encarada pelos portugueses, a ANACOM comparou os serviços portugueses com os da restante União Europeia no decorrer de 2021.

Entre as principais conclusões desta análise destaca-se o facto de Portugal se posicionar em quarto lugar na ligação a banda larga de alta velocidade, ou seja, igual ou superior a 100 Mbps.

Já no que diz respeito aos diferentes tipos de acesso à internet, averiguou-se que 81% dos utilizadores portugueses acedem a banda larga fixa, por oposição aos 77% gerais da União Europeia, e 47% utilizam banda larga móvel, números inferiores à média de 58% da União Europeia.



Por outro lado, a ANACOM também analisou a utilização de ferramentas online. Entre os recursos prediletos dos portugueses destacam-se as redes sociais, com adesão portuguesa de 65%, vindo seguidas de opções como as formações online, com incidência de cerca de 20%, dados igualmente superiores aos da União Europeia. Além disso, também existe uma larga utilização dos conteúdos para a educação disponíveis no digital, correspondente a 27%, por oposição aos 21% da restante União Europeia.

Mas como posso manter a segurança na internet?

Com uma penetração acentuada em Portugal, a internet veio revolucionar não só o dia a dia da população, mas também os modelos de atuação organizacional e governamental. No entanto, a internet não trouxe apenas aspetos positivos, principalmente no que se relaciona com os ataques cibernéticos, presentes em dispositivos que vão desde o computador até ao seu smartphone de uso pessoal.

É neste ponto que surgem conceitos como o phishing ou até o spoofing, alguns dos problemas existentes neste contexto. Por isso, numa realidade em que praticamente todos os portugueses têm acesso a internet de qualidade, é necessário conhecer quais os comportamentos de risco e de que forma podemos contornar estas problemáticas.

Para isso, comece por evitar a instalação de softwares piratas, atualize sempre que possível o seu dispositivo, instale um antivírus fidedigno, não utilize redes de Wi-Fi públicas, não clique em anúncios questionáveis ou até não utilize as mesmas passwords para todas as suas contas.

No fundo, proteção nunca é de mais quando o assunto é a sua cibersegurança. Assim sendo, usufrua ao máximo das ferramentas digitais e de todas as suas potencialidades, sem deixar de lado uma particular atenção para os seus possíveis malefícios.

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