O prelado diocesano apontou para a urgência que deve ser colocado na proclamação de uma “boa notícias”, apesar do reconhecimento de que “faltam trabalhadores para a causa do Evangelho”.
“Jesus desperta-nos, e por Ele, também nós, como Jesus, percorremos cidades, aldeias, famílias, associações e autarquias, percorremos vizinhas e locais de trabalho, para a anunciar a boa notícia”, afirmou.
- João reforçou que a vida de S. Bartolomeu só pode ser entendida se for apontada a “uma paixão única pelo Evangelho, que nasce da comunhão com Cristo, visível nas diversas visitas pastorais”, que o Arcebispo de Braga fez ao seu território. “Pensamos que ele era um ativista, um fazedor de acontecimentos e encontros, mas lemos o que ele escreve e vemos como ele era um místico que convida a saborear a vida e o dom de Deus”, evidenciou, reforçando, posteriormente, que foi esse o ponto onde ele encontrou “alento, força e criatividade” para o seu caminho e proposta de renovação eclesial.
Seguindo o exemplo de Cristo no Evangelho proclamado na celebração, o Bispo de Viana do Castelo apontou para uma falta de proximidade crónica na vida da Igreja. “Somos vizinhos, mas não somos irmãos”, disse, citando o Papa Francisco, pedindo um “encontro com Cristo, antes de qualquer tipo de tarefa”, e indicando S. Bartolomeu como exemplo da proposta evangélica. “Bartolomeu dos Mártires era aquele que se aproximava de todos e que refletia a compaixão de Deus”, salientou.
- João Lavrador pediu, ainda, uma pastoral do acompanhamento. “Uma pastoral que faça do agente alguém que está ao lado, alguém que acompanha, alguém que cresce em conjunto, alguém que reconhece o patamar que o outro se encontra, para podermos crescer uns com os outros”, explicou.
“Não estejamos aqui como meros espetadores e meros admiradores de S. Bartolomeu. Ele marcou o seu tempo e nós somos chamados a marcar o nosso”, concluiu.