Em 1760 foi criado o lugar de Intendente-Geral da Polícia da Corte e do Reino, com jurisdição em matéria de segurança pública, vulgarizando-se o termo “Polícia”.
No dia 2 de julho de 1867, com a criação da Polícia Cívica de Lisboa e do Porto, foram lançadas as bases organizacionais, funcionais e culturais do que é atualmente a Polícia de Segurança Pública.
Com uma matriz civil, uniformizada e armada, a PSP tem por missão genérica defender a legalidade democrática, garantir a segurança interna e os direitos dos cidadãos.
Para além da Direção Nacional, a PSP conta com uma Unidade Especial de Polícia, dois estabelecimentos de ensino – o Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), único estabelecimento de ensino superior policial em Portugal, e a Escola Prática de Polícia (EPP), de cariz profissional – um instituto público dedicado à ação social complementar (Serviços Sociais) e um total de 470 unidades e subunidades operacionais, enquadradas por 2 Comandos Regionais (Madeira e Açores), 2 Comandos Metropolitanos (Lisboa e Porto) e 16 Comandos Distritais.
A PSP foi a primeira força de segurança a incorporar mulheres nos seus quadros, em 1930, exclusivamente para funções de apoio. No ano de 1972 foi concluído o primeiro curso de formação de Polícias femininos com funções operacionais, do qual fizeram parte 200 mulheres.
Também no ano de 1992 a PSP assumiu-se como pioneira, ao constituir-se como a primeira Polícia portuguesa a integrar uma missão internacional de paz, com um contingente de Polícias que integrou a missão da ONU na Jugoslávia (UNPROFOR CIVPOL).
Responsável pela segurança quotidiana de 5 049 720 cidadãos e de muitos outros que realizam movimentos pendulares diários de ou para as áreas de responsabilidade da PSP, assume-se como “Uma Polícia integral, humana, forte, coesa e ao serviço do Cidadão” – Estratégia PSP 20/22.