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Regional

12 Ago 2022

Distrito de Viana do Castelo com mais de 500 participantes no Acampamento Nacional de Escutas

Pedro Xavier

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O ACANAC 2022 foi a “maior cidade de lona” construída e dinamizada essencialmente por voluntários (escuteiros) em 79 hectares de campo, com 900 chuveiros, dois supermercados com 1000 m2, um hospital de campo, quatro enfermarias, uma creche, dois refeitórios e ainda 1400 elementos no staff, ao redor do Monte Trigo, em Idanha-a-Nova.

“Construtores do Amanhã” foi o tema do 24º ACANAC, que reuniu 18500 escuteiros de todas as regiões do país em Idanha-a-Nova, assim como representantes escutistas de 24 países. Estivem presentes do distrito de Viana do Castelo, escuteiros do Concelho de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte de Barca, Arcos de Valdevez, Caminha, Valença, Vila nova de Cerveira e Monção, tornando-se o maior contingente de sempre a participar no ACANAC, oriundo do Distrito de Viana do Castelo.

Com a presença do Presidente da República, na Cerimónia de Abertura do ACANAC, este, aproveitou para condecorar o CNE “Eu tinha de o fazer em frente de 18500 escuteiros. Tinha de ser aqui, convosco, que tinha de agradecer o que Portugal vos deve”, disse Marcelo Rebelo de Sousa ao entregar ao chefe nacional do CNE, Ivo Faria, as insígnias da Ordem da Instrução Pública.

A condecoração do presidente da República marcou a cerimónia de abertura do 24º Acampamento Nacional de Escuteiros, que iniciou esta segunda-feira no Centro Nacional de Atividade Escutista, em Idanha-a-Nova.

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. José Ornelas, sublinhou também a oportunidade da realização em Portugal da JMJ, referindo que é uma ocasião para viver “em fraternidade e em colaboração” com jovens de todo o mundo.

“No próximo ano, já aqui foi dito, nós vamos ter por esta altura no nosso país a JMJ 2023. Vamos ter aqui jovens de todo o mundo! É muito bom gostarmos de ser portugueses, gostarmos muito da nossa cultura, mas é bom também gostarmos muito de viver em fraternidade e colaboração e apreciando a cultura dos outros e a vida dos outros”, disse D. José Ornelas.

Ivo Faria, chefe nacional do CNE lembrou na cerimónia de abertura do 24º ACANAC a metodologia escutista, que faz do escutismo uma “escola especial” onde cada escuteiro aprende, planeia e escolhe e disse que a condecoração entregue pelo presidente da República é “principalmente dos lobitos, dos exploradores, dos pioneiros e dos caminheiros”.

Nesta 24ª edição do ACANAC, que assinala os 100 anos do CNE, haverá dois outros locais de acampamento: nas margens da Barragem Marechal Carmona, em Idanha-a-Nova, e junto à Barragem da Toulica, na Zebreira.

No dia 05 de agosto, a Junta Regional de Viana do Castelo, organizou um convívio de escuteiros da região designado “Hora de Viana no ACANAC”, que para além do momento de partilha, contou a presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Arq. Luís Nobre e também com a presença do Sr. Vereador da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Eng.º Carlos Lago. Os dois foram unânimes ao reconhecer o papel do movimento escutista, nos seus concelhos, na sua região, no país e no mundo.

Segundo o Embaixador Regional de Viana do Castelo do ACANAC, Aníbal Lago, este maior contingente de sempre a participar nesta grande atividade, deixou-o muito satisfeito, uma vez que foi das regiões que mais cresceu comparativamente com edições anteriores, e é sinal de que o movimento está vivo e que está bem preparado para enfrentar os desafios do próximo centenário do CNE.

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