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19 Ago 2022

Estátua de São Teotónio vai para a Igreja de Santo António dos Portugueses em Roma

Pedro Xavier

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Uma estátua de São Teotónio foi entregue pelo Presidente da Câmara Municipal de Valença, José Manuel Carpinteira, ontem, 17 de agosto, ao Monsenhor Agostinho Borges, Reitor do Instituto Português de Santo António em Roma, nos Paços do Concelho.

Esta imagem vai passar a estar presente, permanentemente, na Igreja de Santo António dos Portugueses em Roma, a par de todas as figuras veneradas da cristandade com origem portuguesa.
São Teotónio, Primeiro Santo Português, ainda não constava deste espaço que é uma autêntica embaixada religiosa, cultural e social de Portugal em Roma.

Para o Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, “é uma honra para Valença poder receber tão importante personalidade como o Reitor do Instituto Português de Santo António em Roma e poder ter a oportunidade de levar mais longe e projetar a figura de São Teotónio, um dos grandes símbolos da identidade valenciana, além fronteiras.”

Esta receção, ao Monsenhor Agostinho Borges enquadrou-se numa perspetiva de valorização e reconhecimento de São Teotónio, o 1º Santo Português, na identidade valenciana e de afirmação da sua importância na fundação de Portugal enquanto conselheiro de D. Afonso Henriques.

São Teotónio nasceu em Ganfei, junto de Valença do Minho, possivelmente no ano de 1082. Era filho de D. Oveco Mogueimes e de Dª Eugénia pessoas aparentadas com nobres e reis da Europa cristã. Com cerca de 10 anos juntou-se ao seu tio D. Crescónio bispo de Coimbra.

Formou-se em teologia e filosofia, depois de ter sido um brilhante estudante do acerdiago D. Tello. Depois da morte de D. Crescónio veio para Viseu onde em 1112 e por instâncias do Bispo de Coimbra sucedeu a D. Teodónio, um outro seu tio, como prior da Sé de Viseu.

Nesse lugar permaneceu durante mais de 30 anos e a Sé de Viseu, onde tinha a sua residência, tornou-se lugar de abrigo de peregrinos e de muitos pobres. As suas celebrações atraiam multidões, no final costumava distribuir pão e esmolas. Por duas vezes foi em peregrinação à Terra Santa, tendo na ocasião da primeira renunciado ao seu lugar que foi ocupado por D. Onório. No regresso da primeira viagem, por humildade recusou retomar a anterior posição e também não quis ser nomeado Bispo de Viseu.

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