“Estivemos dois anos parados. Foram dois anos super complicados, em que (…) mantivemos toda a estrutura, todas as nossas obrigações e conseguimos voltar em grande, provavelmente com a melhor edição de sempre em todos os aspetos. Em termos de público, em termos de grandes concertos e em termos de organização”, declarou.
O diretor do festival assumiu também que esta foi a edição mais “bonita de sempre” e a “mais cara de sempre”.
Apesar de ter sido um ano de contenção em termos orçamentais, João Carvalho referiu que Paredes de Coura 2022 foi a edição mais cara de sempre do festival. “Não tem a ver só com os ‘cachets’, tem a ver também com os recursos humanos, investimento no cartaz e o investimento nas infraestruturas”, disse.
João Carvalho destacou ainda a jornada dedicada à música portuguesa e afirmou que a edição de 2023 vai continuar a apostar na música nacional. “Tivemos um dia dedicado à música portuguesa que foi uma aposta ganha”, afirmou.
“Foi bonita de ver a união de artistas nacionais, nunca fui abraçado por tantos artistas a agradecer, porque realmente foi um dia marcante e foi o nosso contributo para a música portuguesa que passou por momentos dramáticos, com a paragem da covid-19”, acrescentou.
Este Paredes de Coura foi também o que recebeu mais campistas de sempre. “Tivemos cerca de 16 mil pessoas a acampar e, portanto, é elucidativo das condições que temos, mas também da ânsia que as pessoas tinham de vir para Paredes de Coura, este pequeno milagre que se faz no Alto Minho”, concluiu.
Foi a edição com mais campistas de sempre. Tivemos cerca de 16 mil pessoas a acampar e portanto é elucidativo das condições que temos, mas também da ânsia que as pessoas tinham de vir para Paredes de Coura, este pequeno milagre que se faz no Alto Minho
Leonor Dias, da Vodafone, acrescentou, que nesta edição se registou um aumento de “40% de consumo de dados” em relação ao ano anterior.