“Isto é um festival de amigos. É um festival de família em que vem desde o avô até ao neto e a família vem festejar a música e é o primeiro festival de muitos. Não só o primeiro que tivemos em Portugal, mas também o primeiro destas novas gerações”, declarou à Agencia Lusa Diogo Marques, da organização do evento musical onde se prevê ter “entre as 15 e as 20 mil pessoas, por dia”.
Após dois anos suspenso devido à pandemia, o sol radioso e as temperaturas elevadas, a rondar os 30 graus centígrados, deram as boas vindas aos milhares de festivaleiros que de tarde começaram a reencontrar-se num festival que conta já com 50 anos de concertos.
O casal Andy e Jell, que veio de Inglaterra para passar férias em Portugal – Lisboa, Porto, Sintra -, decidiram, pelo meio, vir ao festival de Vilar de Mouros, especificamente para ver Gary Numan, embora também ver vão ver Suede.
“Sou uma enorme fã de Gary Numan. Já o vi por todo o Reino Unido”, confessa Jell, acrescentando que está a adorar as paisagens e as pessoas calorosas na região minhota de Portugal.
Heitor, natural do Brasil, veio de Lisboa diretamente para Vilar de Mouros só para ouvir Placebo.
“Eu vim unicamente por causa de Placebo. Vou literalmente ver Placebo e voltar. A última vez que eles se apresentaram no Brasil foi em 2014 e eu tenho Brian Moko como um pai para mim. Eu entendo todas as letras dele, o que ele sente e o que ele diz. Eu não tinha nem companhia para vir numa quinta-feira, todo o mundo estava trabalhando. Eu vim sozinho só para ouvir e dar a bênção”, disse.
O festival de Vilar de Mouros termina no próximo dia 27 e ao longo dos três dias do evento vão passar nomes como Simple Minds, Tara Perdida, Blind Zero, The None Talkers, Iggy Pop, Bauhaus, The Legendary Tiger Man, entre muitos outros”.