O Ministro da Saúde justifica a decisão com “o elevado nível de vacinação da população portuguesa, da proteção conferida pela vacina e da menor agressividade das estirpes de SARS-CoV-2 que estão neste momento em circulação, a incidência da doença e sobretudo o seu impacto na saúde das pessoas e no funcionamento do sistema de saúde tem-se mantido estável e controlado”.
Manuel Pizarro sublinhou que a reversão do estado de alerta não significa que a pandemia de Covid-19 esteja ultrapassada. Para o Ministro, é essencial “continuar a vigiar a evolução da doença e conferir prioridade à vacinação, em especial das pessoas que estão em maior risco”.
O governante agradeceu aos portugueses a adesão ao programa de vacinação que está em curso contra a Covid-19 e contra a gripe. “Desde o início de setembro até ao dia de hoje foram vacinadas contra estas duas doenças mais de 450 mil pessoas”. O Ministro relembrou ainda que está em causa a vacinação das pessoas com mais idade e pessoas portadoras de certas patologias, além dos profissionais de saúde.
Num contexto de regresso progressivo à normalidade, o ministro apelou para que se mantenham os cuidados de higiene respiratória e que as pessoas infetadas com covid-19 ou em contacto com um doente devem usar máscara e manter distanciamento, além de continuar a ser obrigatório o uso de máscaras nos hospitais e lares de idosos.