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Muitos artistas estão se movendo para lutar por mudanças nas legislações de proteção de direitos autorais. Outros, defendem que todos os músicos se juntem em prol de lançamentos independentes, sem a participação das plataformas. Porém, esse é um cenário arriscado, principalmente em razão do mercado conquistado pelas plataformas digitais nos últimos anos.
Uma terceira alternativa são as plataformas de streaming descentralizadas, baseadas em tecnologia blockchain. Os benefícios seriam muitos e os artistas poderiam compartilhar suas músicas com os usuários sem perder o direito de propriedade sobre elas, estabelecendo o valor que cobrariam por cada reprodução. Mas não são somente esses os benefícios de migrar para a nova tecnologia.
Criação de colecionáveis
Além das músicas, os artistas da nova geração acabam se tornando exemplos de moda e figuras da cultura popular. Milhares de jovens querem ter um pedaço único e exclusivo dos seus artistas de banda favoritos. É bem verdade que atualmente existem os produtos licenciados de bandas e músicos, mas é algo que não passa pelo crivo de exclusividade que muitos fãs procuram.
Usando a tecnologia blockchain, é possível os artistas criarem produtos exclusivos que teriam um valor único para os fãs que comprarem. Essa tecnologia já se tornou popular, são os famosos tokens não fungíveis, ou NFTs. Assim, quanto um artistas quiser levantar uma verba para fazer um disco novo ou gravar um videoclipe, pode levantar os recursos a partir da venda de NFTs colecionáveis.
Para quem não entende sobre o mercado de criptomoedas hoje, em resumo, ao comprar um NFTs de um artista o fã estaria adquirindo um pedaço da autoria da música ou da propriedade de algum bem do músico. Assim, esses NFTs, além de serem itens de coleção, também podem ser negociados no mercado, a depender de como se dará a valorização da carreira musical do artista.
Ingressos em formatos NFT
Além disso, as bandas poderiam lançar ingressos usando o sistema de blockchain para criar tokens não fungíveis. Uma excelente maneira de combater a falsificação que assola os apaixonados por música em todo mundo. Afinal, ao adquirir um ingresso em NFTs, nada poderá tirar de você o direito de exercer o poder de usar o seu ingresso para entrar no show, nem mesmo os hackers.
O blockchain é uma das tecnologias mais seguras que existem atualmente, muito em razão do seu sistema de validação, que funciona como uma rede de blocos que validam uns aos outros. Assim, para roubar uma NFTs, o hacker precisaria atingir todo o sistema do blockchain e seus inúmeros blocos de validação. Algo impossível, até mesmo para grupos de hackers reconhecidos.
Troca por criptomoedas
Quanto o mercado musical se render ao futuro do blockchain, será comum ver artistas trocando suas músicas por criptomoedas. Seria o caso de comprar Dogecoin e se preparar para se tornar, em alguns anos, investidor também da lucrativa indústria fonográfica. Afinal, os artigos que estiverem lançados na carreira musical, precisarão de um aporte inicial, e nada melhor do que trocar ativos por criptomoedas.
Transformando a sua música em uma NFT, a banda ou o cantor criará um ativo negociável. Assim, poderá abrir um financiamento coletivo e conceder uma parte da NFTs para cada fã que contribuir com o projeto musical. Vantagem para os dois lados, visto que o artista poderá se beneficiar com os valores que obter e os fãs terão um pedaço da música ou do álbum para chamar de seu.
O universo de possibilidades para a tecnologia blockchain é imensurável. Estamos apenas no começo da segunda década das criptomoedas e tem muito mais por vir. Se você ainda não pesquisou pelo o Dogecoin preço para adquirir suas criptomoedas, não imagina o chance que está perdendo
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