De acordo com João Bento, CEO dos CTT, “dar uma segunda vida às máscaras de proteção é um projeto inovador, que promove a economia circular, através do processamento de resíduos para a criação de novos produtos. Em apenas um ano e meio, os CTT e a To-Be-Green reciclaram dezenas de milhares máscaras usadas pelos colaboradores da empresa, contribuindo para a redução do desperdício, com forte impacto positivo no ambiente. A comunidade é a força da mudança e é cada vez mais urgente a adoção de práticas sustentáveis. Este foi um projeto muito bem recebido dentro dos CTT, sendo mais um exemplo do nosso forte compromisso com as questões ambientais.”
O projeto de reciclagem e valorização de máscaras coordenado pela To-Be-Green, uma spin-off da Universidade do Minho, para dar uma segunda vida às máscaras descartadas habitualmente encaminhadas para aterro, foi inicialmente implementada nos Centros de Produção e Logística dos CTT de Cabo Ruivo e da Maia e no Centro de Logística e Distribuição de Taveiro, e depois alargado à sede da Empresa, em Lisboa, e ainda a dois centros de operações Expresso, o MARL e a Perafita.
As máscaras usadas e depositadas nos contentores pelos colaboradores em funções nesses locais foram posteriormente transformadas através de um processo químico, num material resistente, que foi utilizado para a criação de novos produtos, continuando o projeto a dar frutos.
O ano passado, em dezembro, mesmo a tempo de festejar a época natalícia de uma forma mais sustentável e solidária, foram produzidos os primeiros produtos – pequenos enfeites para a árvore de Natal. O projeto continuou a dar frutos e as máscaras passaram a dar vida a cabides produzidos 100% com material reciclado CTT e a outros produtos usados nas operações dos CTT.
A recetividade e o compromisso dos colaboradores dos CTT, quando falamos em fazer a diferença é muito positiva e reflete-se nos resultados já alcançados. Ao todo, os CTT já enviaram 23 mil máscaras para reciclagem, o equivalente a 70 quilos.
Este é um projeto é apadrinhado pelo Ministério do Ambiente e pela Agência Portuguesa do Ambiente e tem como objetivo a redução do impacto ambiental associado à utilização diária das máscaras de proteção contra a covid-19, através do seu processamento e criação de novos produtos, em detrimento do envio das mesmas para aterro sanitário.