Em resposta à deputada Carla Castro, da Iniciativa Liberal, que quis saber quantos alunos estão, atualmente, sem professor a pelo menos uma disciplina, o ministro não precisou um número, afirmando que todas as semanas são contratados professores, mas as escolas também pedem novos horários. “O número é relativamente estável. Quase todas as semanas entram cerca de 600 pedidos de horários”, afirmou o ministro, acrescentando que a substituição dos professores também tem sido mais rápida, devido a medidas implementadas no início do ano letivo.
Uma dessas medidas foi a possibilidade de as escolas recorrerem mais rapidamente à contratação de escola, a última opção para contratar docentes. “Tem dado efeito”, disse João Costa, indicando que “tem resolvido mais agilmente e em mais de 80% as necessidades de substituição”.
Por outro lado, a revisão das habilitações próprias para a docência, alargadas de acordo com determinados critérios às licenciaturas pós-Bolonha, também ajudaram à substituição de professores, sobretudo numa das disciplinas onde havia maior carência.
Segundo o ministro da Educação, o grupo de recrutamento com maior número de horários por preencher já não é Informática, mas João Costa não precisou quais as disciplinas onde faltam mais docentes atualmente. “Estas medidas que alguns apelidaram de avulsas e remendos estão a surtir efeito”, acrescentou o governante.
Comparativamente ao período homólogo dos três anos anteriores, as necessidades das escolas reduziram em cerca de 50%, uma “situação bastante mais favorável”, disse o ministro, ressalvando que, ainda assim, o Governo está “preocupado e a agir”.