“Tomou a melhor opção perante toda a situação que se levantou e a pressão que criaram. Afastar-se e defender a sua honra. Até prova em contrário, temos de acreditar na sua inocência”, afirmou.
Em declarações aos jornalistas no final da reunião camarária, Luís Nobre adiantou que, “independentemente das razões, da fundamentação jurídica, administrativa, formal que possa estar associada, [Miguel Alves] tomou a melhor decisão”.
“Em circunstâncias idênticas faria o mesmo”, sublinhou, adiantando que “a pressão mediática” em torno deste caso “cai, diariamente, sobre quem exerce mandatos autárquicos, que lhe foram confiados pelos concidadãos”.
Luís Nobre referiu que é preciso ter a “consciência” que a “atenção” sobre os autarcas “é muito grande”.
“Todos os autarcas tentam tomar as melhores decisões, em defesa dos interesses dos seus concidadãos”, observou o presidente da câmara da capital do Alto Minho.
Miguel Alves demitiu-se, na quinta-feira, do cargo de secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro na sequência da acusação, por prevaricação, deduzida pelo Ministério Público (MP) quando era presidente da Câmara de Caminha.