Na meia final, Portugal enfrentou uma seleção francesa motivada, por ter eliminado a Espanha, nos quartos de final. O jogo começou ritmado, com a seleção bem organizada na defesa e a procurar sair rapidamente para o ataque organizado. Por outro lado, a França tentou controlar a rapidez portuguesa, tentando não entrar na velocidade imposta por Portugal.
O conjunto Luso continuou a controlar bem o jogo, seguro na defesa e, as poucas vezes que França procurou a baliza, Girão esteve sempre atento. Tornou-se um jogo de muita paciência com França a apostar nas bolas exteriores e Portugal a tentar desequilibrar os franceses.
O golo de Portugal surgiu a 4’30 do intervalo, através de uma stickada potente de Rafa que colocou a equipa portuguesa em vantagem no marcador.
No segundo tempo, os franceses entraram a ter de patinar atrás do prejuízo, mas Portugal mostrou-se sempre seguro a saber gerir a vantagem no marcador.
A quatro minutos do final, é mostrado o cartão azul a Roberto di Benedetto. Gonçalo Alves não conseguiu converter o livre direto, mas segundos depois, Hélder Nunes perfez o 2-0, para desespero dos franceses e gáudio da equipa Lusa.
A 50 segundos do fim, numa altura em que a França jogava com cinco jogadores de campo, Henrique Magalhães marcou o terceiro e, a 34 segundos para o apito final, Hélder Nunes matou o jogo com o quarto.
O selecionador nacional, Renato Garrido, considerou que a seleção teve “uma inteligência tática e uma gestão física perfeita para conseguir ganhar este jogo porque sabíamos que ia ser decido nos pormenores. Podíamos noutras alturas marcado mais cedo, mas acho que fomos perfeitos”.
Sobre a final, o técnico sublinhou que Portugal tem de ter “a inteligência emocional, a calma, essencialmente a inteligência também tática como tivemos hoje, num jogo fundamental. Os jogadores cumpriram inteiramente aquilo que planeámos para este jogo”.
Garrido fez questão de fazer alguns agradecimentos: “não sei o que vai acontecer no domingo, mas tenho de agradecer, ao presidente da Federação de Patinagem de Portugal, o apoio sempre incansável que tem tido connosco. Tenho de agradecer ao meu staff, ao departamento clínico, ao meu adjunto e ao Diretor Técnico Nacional. Não é fácil chegar aqui”.
O selecionador também quis deixar uma palavra ao treinador francês Fabien Savreux que, na sua opinião, “é o grande obreiro desta França que hoje em dia, para mim, é uma das melhores equipas do mundo, e que tenho a certeza que ainda vai melhora mais. Um adversário extremamente difícil, que eliminou uma super Espanha”, concluiu.
Portugal joga a final este domingo, às 23h30, com transmissão na RTP1.