Em conferência de imprensa esta manhã em Carnaxide (Lisboa), da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para fazer o ponto da situação sobre o mau tempo em Portugal, André Fernandes, referiu que os dados que indicou são “provisórios”, porque ainda há cerca de “200 ocorrências em aberto”.
Nos municípios mais afetados”, temos 12 no total, especificamente na região da Grande Lisboa, quer na margem esquerda, quer na margem direita do Tejo, ou seja, distrito de Lisboa e distrito de Setúbal”, disse.
“Seixal com 17 ocorrências, Mafra com 20, Alenquer com 24, Vila Franca de Xira com 32, Cascais com 56, Odivelas com 61 ocorrências, Almada com 71, Loures com 77, Oeiras com 79, Amadora com 103, Sintra com 157 e em destaque Lisboa com 334 ocorrências, o que faz um total global, a nível nacional, de 1.977 ocorrências desde o início da atual situação meteorológica adversa. O distrito de Lisboa teve 913 ocorrências no total”, disse André Fernandes, comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Maioritariamente, as ocorrências são inundações em via urbana e inundações de habitações, segundo o comandante.
“Houve um total de meios envolvidos de 4.247 operacionais dos diferentes agentes de Proteção Civil, com uma grande percentagem dos corpos de bombeiros e um total de 998 meios terrestres”, indicou.
André Fernandes disse também que o mau tempo registado na Grande Lisboa provocou 27 desalojados – nove em Odivelas, seis na Amadora e 12 em Loures – que estão instaladas em zonas de apoio à população.
No Pavilhão Polivalente de Odivelas estão um total de nove desalojados a serem assistidos nesta zona de concentração de apoio à população.
Na Amadora, no espaço da Junta de Freguesia de Carenque, estão seis pessoas a serem assistidas e que ficaram desalojadas.
Em Loures, a zona de apoio à população escolhida foi o Pavilhão Paz e Amizade que recebeu 12 desalojados.