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Desporto

02 Dez 2022

Rali Dakar 2023 com mais quilómetros, mais especiais e 17 pilotos de origem portuguesa

Pedro Xavier

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A 45.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno, que se realiza de 31 de dezembro a 15 de janeiro na Arábia Saudita, terá, à partida, 17 pilotos de origem portuguesa.

A Rui Gonçalves (Sherco), Joaquim Rodrigues Jr. (Hero), António Maio (Yamaha), Mário Patrão (KTM), nas motas, junta-se o luso-germânico Sebastian Buhler (Hero) também nas duas rodas.

Nos automóveis participam os navegadores Paulo Fiúza (copiloto do lituano Vaidotas Zala, num Hunter) e José Marques (do lituano Gintas Petrus, num Chevrolet).

Desta vez, a maioria da armada nacional está inscrita nos veículos ligeiros, os SSV, com Hélder Rodrigues/Gonçalo Reis (BRP Can-Am), João Ferreira/Filipe Palmeiro (Yamaha), para além de Ricardo Porém, navegado pelo argentino Augusto Sanz (Yamaha) enquanto Paulo Oliveira (que corre com licença moçambicana) terá como copiloto o espanhol Miguel Alberty (Can-Am Maverick).

Já Pedro Bianchi Prata será o navegador do piloto brasileiro Bruno Conti de Oliveira (BRP Can-Am) e Fausto Mota, que corre com licença espanhola, navega o brasileiro Cristiano Batista (BRP Can-Am).

Nos camiões, José Martins está inscrito como piloto num Iveco do Team Boucou, com o navegador francês Jeremie Gimbre e o mecânico gaulês Eric Simonin.

Ainda nos camiões, Armando Loureiro será copiloto num MAN com o piloto francês Sebastien Fargeas e com o mecânico francês Luc Fertin.

A edição de 2023 marca o regresso de Hélder Rodrigues à prova em que já terminou por duas vezes no pódio das motas (foi terceiro em 2011 e 2012), tendo terminado 11 vezes a prova, sete delas entre os cinco primeiros classificados.

Depois de, nos últimos anos, ter ajudado Ruben Faria a gerir a equipa da Honda, que venceu em 2020 e 2021, regressa agora na nova categoria de veículos ligeiros.

Ainda nos SSV, destaque para o antigo campeão nacional Ricardo Porém e para o atual campeão português e europeu de todo-o-terreno em carros, João Ferreira.

Nas motas, o transmontano Rui Gonçalves e o minhoto Joaquim Rodrigues Jr. partem como candidatos aos 15 primeiros lugares da classificação.

Com um prólogo seguido de 14 etapas, os 820 participantes enfrentam um total de 8549 quilómetros, 4706 deles cronometrados, com “mais dureza” do que a prova de 2022.

A edição de 2023 vai cruzar a Arábia Saudita, país que acolhe a prova pelo quarto ano consecutivo, desde a costa do Mar Vermelho até ao Golfo da Arábia.

A primeira semana será marcada pelas especiais mais longas, com mais de 400 quilómetros, enquanto as dunas chegam na segunda metade da prova, que inclui uma etapa maratona entre as 11.ª e 12.ª etapas.

Entre as novidades no regulamento, destaque para a eliminação dos descansos obrigatórios de 20 minutos a meio das etapas para os pilotos das motas, bem como um sistema de bonificação para os vencedores das etapas nas duas rodas, que até aqui tinham a obrigação de abrir a pista no dia seguinte, o que prejudicava a navegação.

À partida, no dia 31 de dezembro, num mega-acampamento criado especialmente para o efeito, estarão 455 veículos, com 820 participantes.

Etapas:

01 jul: 1.ª etapa, Copenhaga –

31 dez, Prólogo, Jeddah Sea Camp – Hail (10 km de setor cronometrado)

01 jan, 1.ª etapa, Hail – Sea Camp (368)

02 jan, 2.ª etapa, Hail – Al Ula (431)

03 jan, 3.ª etapa, Al Ula – Hail (447)

04 jan, 4.ª etapa, Al Qaisumah – Hail (425)

05 jan, 5.ª etapa, Hail — Hail (375)

06 jan, 6.ª etapa, Hail – Al Duwadimi, (466)

07 jan, 7.ª etapa, Al Duwadimi – Al Duwadimi (473)

08 jan, 8.ª etapa, Al Duwadimi — Riade (407)

09 jan, Dia de descanso, Riade

10 jan, 9.ª etapa, Riade — Sau (439)

11 jan, 10.ª etapa, Sau — Sau (114)

12 jan, 11.ª etapa, Bisha — Sau (275)

13 jan, 12.ª etapa, Sau — Sau (185)

14 jan, 13.ª etapa, Sheybah – Al-Hofuf (154)

15 jan, 14.ª etapa, Al-Hofuf — Dammam (136)

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