Ana Abrunhosa defendeu, que não basta repor infraestruturas e pavimentos, mas que terá de ser realizada uma ação mais profunda, aproveitando-se a oportunidade para implementar soluções mais fortes e mais adequadas, tendo em conta as necessidades das populações e a possível ocorrência de outras tempestades no futuro. Minimizar, pelo menos, as suas possíveis consequências, deverá ser um dos objetivos.
A Câmara Municipal de Caminha e as Juntas de freguesia procedem a trabalhos de limpeza e reposição das condições de segurança e operacionalidade, que decorrem desde a primeira hora.
O Presidente da Câmara, Rui Lages, agradeceu a todos os que se envolveram, no terreno, na resposta rápida às populações, desde forças de segurança, bombeiros voluntários, sapadores florestais, baldios, autarcas locais, funcionários do Município e a própria população. “Uma união de esforços e solidariedade que funcionaram sem horário, em dia feriado, noite e dia, e sem as quais não teria sido possível colmatar tão rapidamente os problemas mais imediatos e mais graves, nomeadamente realizar a limpeza das ruas e encaminhamento de águas pluviais, assim como a reposição de infraestruturas, trabalho que não está terminado e que terá continuidade nos próximos dias e semanas”.
Entretanto, estão a ser apurados prejuízos e equacionadas soluções mais definitivas, de forma a repor e melhorar as infraestruturas para assegurar maior resiliência e qualidade no futuro.
Como o Presidente sublinhou, “a Câmara Municipal tem capacidade para realizar esta primeira intervenção, mas conta com a solidariedade do Governo para os trabalhos mais complexos e profundos”. Rui Lages lembrou também que as zonas visitadas são as que apresentam danos maiores e mais impactantes, porém “há estragos e prejuízos em praticamente todas as freguesias, que terão também de ser resolvidos”.