PSD defende que Governo deve “chegar-se à frente” para resolver problemas causados pelo  mau tempo 

Valença, Vila Nova de Cerveira e Caminha foram os visados e, por entre tantas derrocadas, estradas  danificadas, estragos em habitações e instituições e até a queda parcial da Fortaleza de Valença  ouviram-se os pedidos de apoio ao Governo. 

Para o presidente da Comissão Política Distrital do PSD, Olegário Gonçalves, estes pedidos devem  ser ouvidos com urgência e cabe ao Governo de António Costa encontrar soluções financeiras para  que os municípios recebam o apoio necessário para fazer face aos estragos provocados pelo mau  tempo. “Não basta vir ao território ver com os próprios olhos os estragos, é preciso agir. Claro que  temos que dar tempo para que seja feito um levantamento dos estragos, mas as autarquias precisam  de ajuda urgente para resolver os problemas criados pela tempestade”, afirma o presidente da  distrital do PSD.  

Segundo o que a ministra informou dentro de cerca de 30 dias deverá estar concluído o relatório dos  prejuízos causados pelo mau tempo e o PSD do Alto Minho espera que depois de avaliados os  estragos o Governo responda à altura do desafio, uma vez que, por exemplo, a Fortaleza de Valença  é monumento nacional e, embora tenha que ser a autarquia a intervir diretamente na recuperação,  trata-se de um valor avultado para uma Câmara Municipal suportar, para conseguir reconstruir toda  a área afetada pela derrocada.  

No Alto Minho registaram-se ocorrências em todos os concelhos e, embora com índices de  gravidade diferentes, todos os concelhos que reportem estes estragos provocados pelo mau tempo  deveriam ser abrangidos por uma linha de apoio do Governo.

“Não podemos olhar só para o que interessa. O Governo deve olhar para todas as situações de igual  forma, para todos os concelhos do distrito. Esperemos que sejam encontradas as soluções  financeiras rapidamente e que o mau tempo dê tréguas para se conseguir trabalhar em prol das  populações de todo o Alto Minho e para bem do nosso património. Não somos Lisboa mas  esperamos que haja o mesmo tratamento por parte de quem nos governa”, defende Olegário  Gonçalves.