A decisão foi tomada na reunião do Conselho Nacional da intersindical, onde os sindicalistas aprovaram a intensificação da luta “pelas respostas imediatas ao agravamento da situação por via do brutal aumento do custo de vida”, segundo um comunicado da CGTP.
A intersindical exige o aumento dos salários e pensões “no imediato” de pelo menos 10% ou de 100 euros no mínimo para todos os trabalhadores, bem como a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a taxação extraordinária “sobre os lucros colossais das grandes empresas”.
A manifestação nacional de 18 de março terá como base o conjunto de reivindicações da CGTP, com o lema “Todos a Lisboa! Aumento geral dos salários e pensões — emergência nacional!”.
Entre as principais reivindicações estão ainda a valorização das carreiras e profissões, a fixação de 850 euros para o Salário Mínimo Nacional, com referência a janeiro de 2023, horário semanal de 35 horas para todos os trabalhadores e a revogação “das normas gravosas da legislação laboral”.