Das 500 pessoas inquiridas, 55% assumem que consideram adquirir um automóvel elétrico ou híbrido. Para além do preço, 25% apontam o insuficiente desenvolvimento de pontos de carregamento como a causa para não avançar com a compra de um carro mais sustentável e 18% confessam que não sabem o suficiente sobre os mesmos ou que estes são apenas para curtas distâncias ou viagens em cidades.
“O envelhecimento da frota de veículos em Portugal e o impulso regulamentar no sentido de uma mobilidade mais sustentável irá gerar uma mudança necessária nos veículos em circulação”, explica José Luis García Camiñas, Director Executivo de Produto da Liberty Seguros na Europa. “O interesse em veículos elétricos e híbridos continuará a crescer, apesar de a incerteza económica e a inflação ainda condicionarem a decisão de compra este ano. Por isso, para além da compra do automóvel, é importante selecionar as coberturas específicas que estes veículos necessitam, tais como a recarga de emergência ou os danos causados em/ou por instalações de recarga”, conclui.
Quase 30% dos inquiridos relevam que a mudança para um carro mais económico em termos de combustível e/ou manutenção é a principal causa para a procura de novo automóvel. Uma percentagem semelhante de pessoas, 28%, afirmam que o atual carro é antigo ou que pretendem comprar um carro mais sustentável.
Do total de pessoas que assumem adquirir um carro em 2023, 23% mostram-se indecisas entre um automóvel novo ou em segunda mão. Já os mais decididos, 16%, pretendem comprar um carro novo e 13% em segunda mão.