No fórum, a governante defendeu que “a proximidade política é muito importante”, afirmando que o Governo quer implementar conceitos “de multigovernação” já que quer “uma administração cada vez mais próxima dos cidadãos”. “Queremos cidades cada vez mais competitivas, mais sustentáveis e cada vez mais inovadoras nas respostas aos serviços de interesse geral”, frisou.
“Os desafios que hoje se colocam para estas cidades são múltiplos e vão desde as questões da mobilidade às novas formas de trabalho, as questões da habitação e da provisão de serviços públicos”, entre outros, considerou. “As políticas de proximidade são muito importantes para identificar com mais celeridade eventuais problemas ou constrangimentos e também para desenhar respostas mais céleres. São também estes atores mais próximos do território que melhor identificam as potencialidades que existem em determinada localidade e região”, assumiu ainda.
Para tal, referiu, “estamos a implementar uma maior autonomia a nível das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional que deverá ter repercussões na forma como se gerem equipamentos e serviços”. “Defendemos um maior conhecimento das potencialidades dos territórios e sabemos que os meios rurais e urbanos são complementares e, no que toca a cidades médicas e intermédias, trabalhamos muito do ponto de vista territorial e a questão da escala e das interligações”, considerou.
Já o autarca vianense, Luís Nobre, afirmou que “os territórios e os desenvolvimentos não param e temos de ter capacidade de antecipação, quais os caminhos e fatores a seguir e quais os agentes que podem auxiliar-nos no caminho”. “A proximidade permite-nos encontrar soluções mais assertivas e mais céleres, valorizando a coesão que é necessária aos territórios”, disse.
O Presidente da Comissão Organizadora dos P3DT, José Alberto Rio Fernandes, realçou que estas conferências “procuram cruzar academia com debate político e trabalho de campo”, visando “aprofundar o debate, assumindo-se como um espaço de aprendizagem”.
Também o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha, referiu que “esta área é essencial para melhorar políticas públicas neste domínio” e que “dentro das políticas nacionais e europeias, temos de ter sempre capacidade de acomodar as especificidades de cada território”.